Tráfico de Animais

Divulgação de números – Seriam reais?

Amigos,

Muitos números são jogados na mídia por ONGs e Publicações especializadas… segua um comentário muito pertinente acerca destes números.

O texto abaixo fora retirado de listas de discussão e o autor do texto é o companheiro e selecionador de curiós Gilson Ferreira Barbosa – (gilsonbahia@globo.com). A reprodução e divulgação do texto abaixo conta com a autorização do Autor.

“Acreditamos que os números foram criados para exprimir a necessidade do homem em quantificar os atos de sua vida. A matemática os define como sendo: Entidade abstrata que corresponde a um aspecto ou a uma característica mensurável de algo (quantidade, grandeza, intensidade, etc.) e que é matematicamente definida como conjunto de todos os conjuntos equivalentes a um conjunto dado:

Ex: 2 é um número par

Ex: 3 é um número primo

Ex: p pi é um número transcendente etc.

Agora temos os números ditos “Alarmantes”, estes, se prestam a vários interesses, inclusive o de não expressarem com exatidão (finalidade para os quais foram criados) os atos de alguns homens, que buscam majorar em escala astronômica a ação de outros. Neste caso os números são ditos “Astronômicos” como também astronômica é a grandeza da sua inexatidão.

Prestam a justificar a captação de recursos na área Ambiental “Proteção da Fauna” pará manter organismos voltados a suprir a incapacidade oficial de solucionar problemas. Ai sim, de Magnitude Astronômica.

A magnitude astronômica destes números, atenta inclusive contra a nossa capacidade de compreensão. A inexaditão dos mesmos, não resiste inclusive a mais simples investigação matemática.

Vejamos:

A conceituada revista técnica CONSELO FEDERAL de MEDICINA VETERINÁRIA em seu N° 28/29 de Janeiro a Agosto de 2003 traz em manchetes de capa, duas reportagens dedicadas aos animais. A primeira denominadas “Bem-estar Animal” e a segunda “A importância da perícia na elucidação dos crimes contra a fauna” . Esta de autoria do Médico Veterinário Dr. Marcos Alexandre Oliveira (Perito Criminal Federal do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal – Brasília).

Pois bem:

Na segunda reportagem na coluna intitulada os “Números” Afirma-se:

“Negócio lucrativo, movimentando anualmente, em todo mundo, cerca de vinte bilhões de dólares, sendo que o Brasil participa deste mercado ilícito com uma quantia que varia de um bilhão e meio a dois bilhões de dólares por ano, representado em sua grande maioria por animais da classe das aves”.

“O Brasil é cotado como um dos maiores fornecedores de animais silvestres para o restante do mundo, retirando a cada ano cerca de quinze milhões de vidas de seu habitat natural, sendo que de cada dez animais capturados, somente um chega vivo ao consumidor’. São números alarmantes e que, mesmo assim, continuam crescendo”.

Vejamos:

Se o Tráfico fatura U$ 2 000 000 000 (Dois bilhões de dólares) ano, e retira da natureza  15 000 000 (Quinze milhões) de animais ano, e destes apenas sobrevivem 10 % que serão comercializados, teremos:

10% de 15. 000 000 = 1 500 000 (Dez % de quinze milhões é um milhão e quintos mil)

Logo:

U$ 2 000 000 000 (Dois bilhões de dólares) é o pagamento que o Tráfico recebe segundo os números apresentados pela reportagem em questão, logo:

U$ 2 000 000 000 (dois bilhões de dólares) dividido por 1 500 000 (Um milhão e quinhentos mil) animais, O tráfico teria uma remuneração pela venda de cada animal de U$ 1. 333,33 dólares.

Pergunto:

Se o Tráfico recebe em média R$ 4.000,00 (Quatro mil Reais) por pássaro (Dólar a 3 Reais) porque não compram os nossos Curiós, CTs, Bicudos, Trincas, Coleiros etc. legalizados pelo Ibama a R$ 1.000,00 (mil Reais)???? Fariam uma economia de 75%, não cometeria nenhum crime e ainda ajudariam a preservar a natureza. Será que são tão estúpidos como querem os números???

O nosso seguimento precisa divulgar urgentemente os nossos números.

Precisamos informar a Sociedade quantos filhotes das mais diversas espécies são anualmente colocados no mercado. De forma Legal é claro.

Os nossos números terão comprovação, logo, esta “Falácia” cairá por terra.”

Gilson – BA

Escrito por Gilson Barbosa, em 24/2/2005