Agricultores substituem pesticidas

Predadores naturais é a solução

Agricultores substituem pesticidas por corujas em Israel

Corujas e gaviões estão sendo empregados por fazendeiros no Oriente Médio para controlar pestes de roedores na agricultura.

Muitos fazendeiros estão instalando caixas para encorajar a construção de ninhos pelos pássaros, que são predadores naturais dos roedores.

Em Israel, onde há uma iniciativa para reduzir o uso de pesticidas tóxicos na agricultura, a prática foi transformada em um programa com financiamento do governo nacional.

Agora, cientistas e organizações pela conservação da natureza da Jordânia e dos territórios palestinos se uniram ao esquema.

Segundo a ONG BirdLife International, centenas de aves de rapina – entre elas várias espécies ameaçadas – foram mortas em Israel por comer roedores que haviam ingerido raticida colocados nas plantações para combater as pragas.

Mas os cientistas agora trabalham junto aos agricultores para combater o problema usando os pássaros em vez do veneno.

Sem fronteiras – Muitos fazendeiros acreditam que os pesticidas químicos são sua única opção. Eles usam grandes quantidades, borrifando a substância nas plantações com a ajuda de aviões, disse Motti Charter, pesquisador da Universidade de Tel Aviv e líder do Global Owl Project em Israel.

Temos procurado os fazendeiros para encorajá-los a diminuir o uso de raticidas e instalar as caixas para ninhos.

O esquema começou em 1983, quando algumas caixas para ninhos foram erguidas perto de um kibbutz, uma fazenda comunitária, no vale de Bet-Shena, ao sul do Mar da Galileia.

O projeto foi se expandindo gradualmente para incluir caixas que encorajem a construção de ninhos por gaviões.

Os gaviões caçam durante o dia e as corujas caçam durante a noite, disse Charter.

Esta ameaça constante de predadores 24 horas por dia causou mudanças no comportamento das pragas, resultando em menos danos à produção agrícola.

Segundo a World Owl Trust, que financiou parte da pesquisa de Charter, há cerca de 1.000 ninhos de corujas-de-igreja em vários locais em Israel.

A ONG chegou a instalar uma câmera em uma dessas caixas.

Como a sub-espécie de coruja-de-igreja em Israel é menos territorial do que as da Europa, e porque a população de roedores é estável durante todo o ano, as caixas para a construção de ninhos podem ser colocadas a uma distância relativamente curta umas das outras.

A Jordânia entrou recentemente a bordo do esquema, disse Tony Warburton, presidente honorário do World Owl Trust. Então o projeto está realmente unindo as pessoas.

Os pássaros constroem ninhos onde quer que haja comida e um habitat adequado. Eles não conhecem fronteiras nacionais, disse Charter. (Fonte: Estadão Online)

Escrito por Motti Charter, em 24/5/2009

Urubu Malandro

Eu não, sinhô

Urubu malandro (dança característica, 1914)

Autor desconhecido; tema folclórico

 

Urubu veio de riba / Com fama de dançadô

Urubu chegou no Rio / Urubu nunca dançou

 

Dança, dança urubu / Eu não, sinhô

Urubu não vai ao céu / Nem que seja rezadô

Urubu catinga muito / Persegue Nosso Senhor

Foge, foge urubu / Eu não, sinhô

 

Urubu está cantando / Que nada sabe dizê

Em Mato Grosso se ouve: / Que foi a tropa fazê?

Fala, fala urubu / Eu não, sinhô

 

Urubu lá do Pará / Quem tem fama de avançadô

Larga o trono, vem embora / Deixa o Lauro por favô

Deixa, deixa urubu / Eu não, sinhô

 

Urubu delegado / É um moço de valô

É bonito e é letrado / Sabe mais que um dotô

Sabe, sabe urubu / Eu não, sinhô

 

Urubu municipá / Larga o osso por favô

Vê se come os intendente / Da mão do bispo, sinhô

Come, come urubu / Eu não, sinhô

 

Urubu chega disposto / Deixa o povo por amô

Corta os casaca-lavado / Que é pessoá avançadô

Corta, corta urubu / Eu não, sinhô

 

Urubu Nascimento / Carinha que Deus pintô

Meta a mão na algibeira / Paga aquele cantor

Paga, paga urubu / Eu não, sinhô

 

Autor Desconhecido