Pássaros Nativos: Criação Doméstica é Fundamental

Nosso trabalho garante a preservação

Ultimamente, muito se têm discutido a respeito da degradação ambiental, aquecimento global, preservação de espécies animais e vegetais. Muitos fatores estão ligados aos pontos citados, com maioria deles influenciado diretamente por ações humanas, com conseqüências muitas vezes irreparáveis. Notamos que ações para reverter essa situação deveriam ser iniciadas com urgência, porém que na maioria dos casos só se toma providências tardiamente, quando, por exemplo, acontecem catástrofes climáticas ou extinção de espécies de seres vivos. Voltando a atenção à fauna nacional, mais especificamente sobre os passeriformes, observamos que a sua preservação está fortemente ligada em muitos aspectos ao trabalho de reprodução em ambiente doméstico.

Clique aqui e veja na íntegra.

http://www.ao.com.br/download/ao139_43.pdf

 

Rob de Wit – Zootecnista

 

Manejo Faunístico

Conduzir com as mãos

Manejar significa “Conduzir com as mãos, dirigir”.

Manejo é um tipo de intervenção humana que ocorre de forma ocasional ou sistemática, em cativeiro ou na natureza, visando manter, recuperar, ou controlar populações silvestres, domésticas, domesticadas ou asselvajadas para garantir a estabilidade dos ecossistemas, dos processos ecológicos ou dos sistemas produtivos.

Todo manejo deve ser sustentável, sobretudo do ponto de vista ambiental. A sustentabilidade econômica e social devem ser compatíveis com a sustentabilidade ambiental e devem ser buscadas de forma paralela e complementar. Todo manejo deve pressupor conhecimento, controle e monitoramento. Sem esses requisitos, que devem ser estabelecidos pelo poder público em regras e normas, não há manejo. A ética no manejo e no acesso aos recursos a serem manejados é fundamental para que ele seja bem sucedido.

Objetivos

Os objetivos do manejo faunístico são diversos e todos estão previstos em lei, regulamentados por instrumentos jurídicos específicos ou gerais. Podemos citar:

comercial – visa a produção de bens, produtos e serviços, além de animais vivos para servirem como plantel inicial de criadouros e zoológicos ou disponibilizá-los ao mercado como animais de estimação.

científico – visa agir diretamente sobre espécimes ou populações animais em vida livre ou em cativeiro para delas obter informações, dados e material genético imprescindível para a sua conservação ou para delas obter produtos a serem utilizados em benefício do homem, de outras espécies ou no desenvolvimento de outras pesquisas específicas.

conservação – visa favorecer a recuperação de espécies e populações silvestres no ambiente, utilizando espécimes de vida livre e/ou de cativeiro, previamente preparados para esse objetivo.

consumo próprio – visa atender agricultores e produtores rurais que não visem o comércio porém desejam criar animais silvestres em cativeiro para consumo de sua família, parentes e visitantes.

controle – visa efetuar o controle de espécimes e populações da fauna silvestre, exótica ou doméstica, nocivas à agricultura, saúde pública, espécies residentes ou ao ambiente.

concorrência com o tráfico – visa desestimular e combater a atividade ilegal vinculada ao tráfico de animais silvestres, oferecendo aos consumidores animais com origem legal e sanidade conhecida, reduzindo assim a pressão de apanha e captura de animais na natureza.

Retirado do Site do IBAMA

Escrito por Ibama , em 3/1/2008