Criação de pássaros, estamos travados por falta de anilhas

Prejuízo enorme para a criação

Estamos presenciando um momento de transição na criação de bicudos, curiós e outros pássaros em domesticidade. No entanto, impossibilitados de processar o ritual entre machos e fêmeas, dando a eles, as condições para que possam namorar, ter sua sonhada lua de mel e ter seus filinhos. Para a perpetuação da espécie, a natureza exige. Consequentemente , causando enorme prejuízo à fauna e por conseqüência a nós, os passarinheiros em geral. Estamos muito preocupados com essa demora na liberação dos anéis.

Conforme a nova IN, os tão sonhados anéis de aço, considerados invioláveis, estão em fase final para sua implantação. Peço aos dirigentes do IBAMA que agilize esse processo, pois estamos perplexos, constatando fêmea botando sem gala, no fundo das gaiolas: rasgando papéis que forram os fundos das mesmas, carregando pedaços de papel no bico pedindo que coloquemos seus ninhos para dar início a reprodução. Com isso fica prejudicado o seu romance, causando-lhes estresse, lhe tirando a liberdade de levarem uma vida feliz e normal. Gostaria de dar a minha humilde opinião com relação às normas adotadas para disciplinar o relacionamento entre os criadores honestos, que amam a natureza, cidadãos que trabalham e que trabalharam a vida a toda e hoje aposentados e que precisam de uma terapia, de uma companhia e que precisam de um passa-tempo.

Algo para espantar os fantasmas que normalmente atormentar os nossos velhinhos. Talvez por conflito de gerações. Existem muitos idosos que vivem no isolamento, com problemas de saúde mental. Uma sugestão que daria: Para obter recursos, para combater o mau passarinheiro, ou os aproveitadores, os que ainda retiram os probezinhos da natureza para vender aos menos instruídos, seria fornecer anéis, sem restrições aos criadores de ficha limpa dando-lhes liberdade para criarem, não limitar transferências, porém cobrar tipo R$25,00 por cada transferência, que no momento geraria uma boleto e que seria paga nos bancos. Haaa, que delícia, os torneios de canto de pássaros. Competição saudável, onde os amigos se encontram, uma verdadeira confraternização entre os apaixonados pela atividade. Ali a gente encontra homens, mulheres, crianças e pessoas de idade, uma verdaderia F E S T A, saudável. E tem mais, durante a semana é aquela ansiedade, cada um trabalhão seu pássaro para deixá-lo prontinho para a competição tal como se prepara um atleta para uma olimpíada. Quanta emoção rola o tempo todo.

Posso dizer que é M A R A V I L H O S O , criar, adestrar o filhote, presenciar o seu desenvolvimento, o seu talento, sua fibra, seu aprendizado, que leva de dois a três anos, quando ela já começa a mostrar resultados nas competições, podemos comprar a emoção tal qual se prepara um filho para que ele ganhe alguma medalha, bronze, prata ou ouro. Pedimos S O C O R R O, ajudem-nos para que possamos ajudar a natureza.

Orlândia 22 de outubro de 2011-11-07

Aldo de Paula (zedalavoura@hotmail.com)

 

Lula condena críticas ao desmatamento da Amazônia

O que está por trás

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu a uma “disputa comercial que não é leal” as críticas de que o Brasil está desmatando a Amazônia. Em encontro com empresários alemães e brasileiros, em Blumenau (SC), Lula defendeu a idéia de que países desenvolvidos financiem países pobres para reduzir o desmatamento.

“Existe uma disputa comercial que não é leal e está se espalhando pelo mundo. Quero dizer aos empresários alemães que ninguém tem mais preocupação de preservar a Amazônica do que nós, brasileiros”, afirmou.

Ele disse que pretende apresentar nos próximos encontros e fóruns internacionais proposta em que os países ricos que contribuem mais com a emissão de gases que causam o efeito estufa financiem os mais pobres, que não contribuem com os mesmos níveis de emissão.

Lula negou que o governo brasileiro esteja incentivando a produção de cana e biocombustível na Amazônia. “Agora, por favor, não levem em conta que a obrigação seja só dos países mais pobres”, disse, numa referência à ação para combater o efeito estufa.

Para o presidente, há duas formas de os países desenvolvidos darem a sua contribuição para o combate ao efeito estufa. A primeira delas é a redução da emissão de gases, o que, na sua avaliação, é muito difícil. A outra alternativa, destacou, é o financiamento aos países pobres.

Escrito por Estadão Online, em 20/11/2007