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Comedouros de Pássaros Ajuda Evoluir

Tomados o devidos cuidados

Comedouros de pássaros são a causa da evolução de novas espécies.

Muitas pessoas alimentam pássaros com a simples intenção de enfeitar os seus jardins com os animaizinhos. Cientistas da Inglaterra descobriram recentemente que o ato alimentar pássaros está causando um grande impacto à longo prazo nos animais. Tão grande que eles acreditam que isso trouxe animais de espécies muito recentes à proximidade do primeiro passo da evolução.

De acordo com a BBC, cientistas descobriram que as pessoas que alimentam pássaros causaram um maior impacto nos passarinhos conhecidos como Toutinegra de Barrete Preto (Blackcaps em inglês). O instinto natural desses pássaros sempre foi de migrar para a Espanha onde passavam os seus invernos, com abundância de frutas. Mas o aumento de “comeudoros de pássaros” no Reino Unido mudou isso. De acordo com os cientistas algumas das Toutinegras agora seguem um diferente caminho evolucionário, passando o inverno alimentando-se nos jardins britânicos.

Esses pássaros optaram por começar a formação de uma nova espécie de pássaros, graças à todos os Ingleses que disponibilizam comeudoros para pássaros em seus jardins. Os pesquisadores disseram que a equipe notou que os pássaros que migraram para o Reino Unido no inverno, encontravam-se nos primeiros estágios de uma nova espécie.

O líder dos pesquisadores, Dr. Shaefer, explicou que algumas das Toutinegras sempre acabavam migrando um pouco mais longe em direção ao norte do que as outras e eventualmente acabavam chegando no Inglaterra. Esses passarinhos, porém, não teriam nada para comer por lá. Foi quando comedouros de jardim para pássaros se tornaram populares na Inglaterra, que uma divisão evolucionária começou a emergir.

As novas Toutinegras apresentam diferente plumagem, bico e asas. As asas agora são mais arredondadas, devida à viagem mais curta que agora eles tem que fazer, e os bicos ficaram mais alongados, para que possam alcançar o alimendo dentro dos comedouros com maior facilidade. Essas mudanças evolucionárias ocorreram em apenas 50 anos.

Para os cientistas, o ocorrido foi encarado como um favor da humanidade aos animais. O Dr. Schaeffer afirmou Que os passarinhos encontraram uma área para passar o inverno muito melhor e mais próxima a seus territórios de criação, onde podem encontrar comida facilmente. Eu também acho que isso é uma notícia positiva para nós, pois significa que nem todas as mudanças que nós produzimos nçao necessariamente ruins, e que algumas espécies tem o poder de se adaptar rapidamente à mudanças. É confortante saber que nos dias de hoje, nós humanos somos capazes de fazer um pouco de bem à esse planeta também.

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

Escrito por Dr. Schaeffer , em 9/12/2009

Ameaçados de Extinção – Aves

Ameaça é evidente , temos que cuidar

O Brasil é o país com maior número de espécies de pássaros ameaçadas de extinção em todo o mundo, segundo o mais recente relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), divulgado nesta quinta-feira.

De acordo com a Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, 122 espécies de pássaros correm o risco de desaparecer no Brasil. Em seguida, vêm Indonésia, com 115, e Peru, com 93.

Em todo o mundo, mais de 800 espécies de animais e plantas já foram extintas nos últimos 500 anos e cerca de 17 mil espécies correm risco de desaparecer, segundo o relatório da IUCN, compilado a cada quatro anos.

O relatório foi publicado pouco antes do prazo fixado por governos internacionais para avaliar os progressos em relação à meta de combate à perda de biodiversidade até 2010. Segundo a IUCN, esses objetivos não serão cumpridos.

Ao todo, 44.838 espécies †apenas 2,7% do 1,8 milhão de espécies já descritas – foram analisadas.

O documento mostra que pelo menos 869 espécies foram completamente extintas ou extintas em seu habitat natural, mas o número pode chegar a 1.159 se forem consideradas as 290 espécies classificadas como possivelmente extintas, que formam parte do grupo de espécies criticamente em perigo.

Ameaças – Ao todo, pelo menos 16.928 espécies estão ameaçadas de extinção, incluindo quase um terço dos anfíbios, mais de um em cada oito pássaros e quase um quarto de todos mamíferos, de acordo com a lista.

Considerando-se a pequena proporção de espécies analisadas, o número pode ser apenas a ponta do iceberg, mas daria uma boa idéia do risco, segundo a IUCN.

Quando os governos adotam ações para reduzir a perda de biodiversidade há alguns avanços, mas ainda estamos longe de reverter esta tendência, disse Jean-Christophe Vié, vice-diretor do Programa de Espécies da IUCN e editor do relatório.

É hora de reconhecer que a natureza é a maior empresa da Terra, trabalhando para o benefício de 100% da humanidade – e o faz de graça. Os governos deveriam se esforçar tanto, ou mais, para salvar a natureza como se esforçam para salvar os setores financeiros e econômicos.

Segundo Vié, a crise da biodiversidade é muito mais severa do que a crise econômica ou dos bancos. Na Europa, 38% das espécies de peixe estão ameaçadas e no leste da África este número chega a 28%.

Um dos principais motivos para os altos índices de risco seria a alta interrelação entre sistemas de água doce, que permite que a poluição se espalhe e que novas espécies invadam o habitat de outras e o desenvolvimento de recursos aquáticos.

Mar – No mar, a pesca excessiva, mudanças climáticas, espécies invasoras, desenvolvimento da costa e poluição respondem pelas ameaças.

Seis das sete espécies de tartarugas marinhas estão ameaçadas de extinção, assim como 27% das 845 espécies de corais. Outras 20% das espécies de corais estão quase ameaçadas de extinção, segundo a Lista Vermelha.

Os pássaros marinhos também estão mais ameaçados do que os pássaros terrestres, com 27,5% das espécies em extinção, em comparação com 11,8% dos pássaros terrestres.

A principal causa de extinção e ameaça das espécies terrestres é a destruição de habitats por agricultura, exploração de madeira e desenvolvimento. A caça insustentável é a segunda maior ameaça aos mamíferos, atrás da perda de habitat.

O relatório é uma leitura deprimente, disse Craig Hilton Taylor, diretor e co-editor da Lista Vermelhada IUCN.

Ele nos mostra que a crise de extinção está ruim ou ainda pior do que acreditávamos. Mas ele também mostra as tendências que essas espécies seguiram e portanto é parte essencial dos processos de tomada de decisão.

A Lista Vermelha acompanha as tendências de risco de extinção em grupos de espécies, separados por regiões e habitats. Ela só considera espécies não extintas a partir do ano 1500. (Fonte: Estadão Online)

Escrito por IUCN, em 3/7/2009