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Projeto Banco Genético

Manejo de Fauna em Cativeiro

Situação atual manejo fauna nativa em cativeiro:

Centro de Triagens:

Análise:

a) não há acomodações adequadas para as aves;

b) quantidade excessiva de aves em cada viveiro, e/ou falta de tratamento individualizado;

c) mistura de espécies de diferentes tamanhos provocandogrande estresse nas aves;

d) grande risco de contaminação por doenças infecto-contagiosas;

e) manejo inadequado de acordo com o comparado às técnicas mais avançadas;

f) grande desperdício, pois essas aves poderiam ser melhor aproveitadas, seja para a soltura, ou mesmo para a criação em domesticidade;

g) não se sabe ao certo a origem e a procedência dessas aves que não passam por nenhum tipo de catalogação;

h) há nos locais referidos muitas aves anilhadas, que na maioria das vezes, acabam morrendo. Estima-se que falta bom senso. As respectivas aves deveria ficar o- obrigatoriamente como depositários e responsável até regularização do problema ou se dar uma destinação adequada às aves;

i) quando da apreensão, o transporte e meios de contenção sã o inadequados , havendo demora na liberação das aves pelas autoridades policiais.

Em resumo, pode-se afirmar que os Centros de Triagem que existem hoje funcionam como verdadeiros “Centro de Torturas”, é altíssimo o índice de contaminação e mortandade, um prejuízo irrecuperável para a nossa avifauna, com a agravante de ser praticado por entidades públicas que tem a obrigação e a responsabilidade de bem cuidar das aves nesta situação.

2 – Não há controle sobre a aves criadas em domesticidade, e se há é muito empírico. Os Clubes e as Federações não tem como informar com efetiva clareza quando solicitados; a dispersão é grande pois eles são muitos e de todas as partes do Brasil e falta uma organização nesse sentido.

3 – Na criação em domesticidade os criadores muitas vezes não tem a preocupação em manter as espécies e subespécies “em pureza”, fundamental para a preservação ou futuro repovoamento, principalmente daquelas que correm maiores riscos de extinção. A preocupação maior e agregar ao pássaro criado valores relacionados a canto ou mesmo mutações e hibridismo, pois há um maior interesse, como é normal, na comercialização.

4 – Tem-se uma deficiência de capacitação profissional nesse setor, são poucas as pessoas realmente em condições em desempenhar um manejo adequado para as espécies em criação. Os Criatórios Comerciais, por necessitarem de uma manejo de permita alta produtividade de filhotes, estão desenvolvendo técnicas das mais avançadas, se comparadas aos outros criadores que muitas vezes não tem compromisso com a reprodução. Possuem tratadores que são treinados, assistência veterinária sistemática e tudo o mais que se exigir. Todavia, a maioria dos que praticam a criação se vale do empirismo e da experiência dos mais antigos. Quanto os ditos preservacionistas, o processo é o mesmo. Na realidade por não terem compromisso com a reprodução funcionam com depositários ou mantenedores das aves.

5 – A Polícia Florestal está mal treinada e totalmente desequipada no que se refere aos meios de contenção, transporte e manejo inicial da fauna apreendida. O transporte inadequado e o manejo deficiente acabam acelerando o processo de estresse; sendo esse um dos fatores responsáveis pelo aumento da mortandade.

6 – Há pouca divulgação de dados referentes às características e técnicas de manejo e suas respectivas técnicas de manejo. As publicações existentes, normalmente restritas aos órgãos de pesquisa, não chegam aos interessados.

PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS

a) necessidade de treinamento dos componentes do policiamento florestal;

b) aquisição de VTR; adaptando-a como carro resgate, contendo todos os materiais destinados ao transporte adequado aos primeiros socorros e maior rapidez e eficiência do atendimento;

c) entendimentos com os órgãos policiais para liberação das aves com a maior rapidez;

d) quando da apreensão, quem a efetue deverá levantar dados importantes, como segue:

1) espécie e idade das aves:

2) origem das aves;

3) região de sua procedência;

4) qual o tempo de cativeiro; e

5) situação de saúde, fome e sede.

e) melhoria das instalações dos centros existentes;

f) estudo visando uma melhor utilização desses locais que poderão ser transformados em centros regionais de pesquisa e subordinados e supervisionados por um controle externo mais efetivo no que diz respeito a uma melhor acomodação e saúde das aves apreendidas.

 

PROPOSTAS

 

1 – Criação de um Banco Nacional de Dados com o seguinte conteúdo:

a) Cadastramento de todos os criatórios da fauna nativa existente

País; conservacionistas, comerciais, associados a Clubes;

b) Controle efetivo das espécies e subespécies criadas em domesticidade;

c) Manejo utilizado para cada espécie;

d) Controle de todos os espécimens apreendidos e respectiva destinação;

e) Soltura das aves em sua região de origem, o mais rápido possível e de forma monitorada;

f) Levantamento periódicos para verificação das espécies que venham sofrendo maior pressão e quais as razões (caça predatória, degradação do meio ambiente ou uso de agrotóxicos);

g) Reprodução do maior número possível de espécies em domesticidade visando a formação de um Banco Genético;

h) Incentivo a criação diversificada de espécies;

i) Orientação aos Clubes no sentido da incrementação de publicações relativas a técnicas de manejo e melhoramento genético.

 

Criatórios Conservacionistas:

Esse modalidade de criação e a legislação pertinente que regula suas atividades devem ser revistas, pois a sua grande maioria, na realidade, não tem nenhum compromisso com a reprodução e estão funcionando como mero depositários de animais. Como eles não podem comercializar os bichos, não tem meios para manter e custear todos os animais de forma adequada.

Todos criatórios exigem um custo muito elevado na sua manutenção e a sobrevivência de qualquer organização ao longo do tempo está muito ligada a auto-sustentação. A transformação desses criatórios em comerciais tornaria a atividade mais transparente, além de promover a arrecadação de dividendos para sustentáculo desses criatórios, além de gerar empregos, riquezas e divisas.

Evidentemente, caberá ao IBAMA determinar as espécies destinadas a comercialização e as que deverão ser destinadas à criação em cativeiro, objetivando a formação de um Banco Genético para preservação (CITES 1 e 2). Essas aves somente poderão ser repassadas para criatórios que façam parte do Banco Genético.

 

Central Nacional de Estudos e Pesquisas sobre Aves Nativas do Brasil

 

Atribuições:

 

a) Desenvolver de técnicas de manejo em domesticidade;

b) Desenvolver técnicas de reprodução;

c) Aprimorar geneticamente as espécies;

d) Promover suporte par Cursos de Especialização, mestrado e pós-graduação através de convênios com Universidades;

e) Promover cursos técnicos de manejo de fauna – nível médio;

f) Promover cursos de capacitação de tratadores e criadores;

g) Criação e manutenção de um Banco Genético de espécies “em pureza”;

h) Publicações de caráter técnico científico destinadas a especialistas e criadores;

i) Assessorar os criadores sobre técnicas de manejo;

j) Repassar aos criadores matrizes devidamente cadastradas no Banco Genético;

k) Controle das aves criadas em domesticidade a nível nacional;

l) Sexar todas a aves relacionadas;

m) Efetuar exame de DNA das aves;

n) Coletar informações técnicas de manejo desenvolvidas e praticadas por criadores

o) Manter biblioteca especializada;

p) Utilizar métodos adequados destinados a criação de aves para introdução/repovoamento na natureza;

q) Controlar todas as atividades desenvolvidas pela Central; e

r) Elaborar relatório anual sobre a criação de aves nativas em domesticidade em todo o País.

PROCEDÊNCIA DAS AVES DESTINADAS À PESQUISA E CRIAÇÃO
1 – Utilizar aves anilhadas e legalizadas provenientes de criadores cadastrados e que participem do Banco Genético;

2 – Selecionar aves apreendidas provenientes de Centro de Triagem; e

3 – Coletar na natureza mediante autorização do IBAMA e quando se fizer imperiosamente necessário para a montagem do Banco Genético.

 

BANCO GENÉTICO – razões

1 – fundamental para que se possa preservar as espécies e subespécies de aves existentes à fauna brasileira;

2 – permitirá um estudo mais apurado de nossas aves, em especial no que se refere a seus hábitos, desenvolvimento de técnicas de manejo que poderão ser empregadas na criação em domesticidade e mesmo na natureza;

3 – possibilitará a introdução na natureza de exemplares que correm riscos de extinção;

4 – os criatórios que farão parte de Banco Genético, deverão ser cadastrados e aprovados após vistoria da Central e do IBAMA, de acordo com a legislação vigente, devendo o criador ser submetido a estágio ou curso referente à espécie a ser criada;

5 – as aves que farão parte desse Banco Genético deverão ser devidamente sexadas, identificadas através de anilhas/microchip e submetida a exame de DNA;

6 – os participantes deverão assinar um Termo de Responsabilidade , onde constará o número mínimo de exemplares de cada espécie a ser mantida pelo respectivo criador;

7 – os demais exemplares (excedentes) deverão ser colocados em disponibilidade ou comercializados, exceto aqueles mencionados na item 3 acima;

8 – dar-se-á, em princípio, preferência as aves de estejam correndo alto risco de extinção, para em seguida em escala gradativa atingir todas as demais espécies;

9 – as aves ameaçadas de extinção somente poderão ser repassadas ou vendidas a criadores que se proponham a aderir à filosofia do Banco Genético até que se atinja o mínimo de 500 casais, podendo os exemplares excedentes serem vendidos a outros criadores após parecer do Centro de Pesquisa e autorização do IBAMA, em cada caso, devendo constar da ficha individual das referidas aves;

10 – O Centro, de acordo com solicitação dos órgãos governamentais poderá fazer uso desse Banco Genético para introdução/repovoamento de espécimens na natureza. Em caso de real necessidade os exemplares a serem soltos serão requisitados dos criadores, sendo que o montante dessas aves não poderão exceder 10% das aves criadas por eles na temporada;

11 – Os criatórios pertencentes ao Banco Genético terão assistência técnica e veterinária que serão prestadas pela Central, gozando um desconto de 50% referentes a taxa cobrada, de acordo com tabela a ser elaborada; e

12 – A desistência do criador em participar do Banco Genético implicará na indisponibilidade das aves até que o IBAMA cadastre e credencie outro criador.

Obs.: Apesar da existência de medidas governamentais visando o combate à caça predatória, nota-se que a fauna brasileira continua a sofrer grandes baixas no número de exemplares existente na natureza, agravado pela ocorrência de fatores com a destruição de habitat natural e uso indiscriminado de agrotóxicos, incêndios criminosos, etc….

A publicação do PROBIO, recentemente pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, comprova essa afirmação em relação ao Estado de São Paulo onde verifica-se uma grande população de muitas espécies de aves praticamente extintas e outras correndo grande risco de extinção. Esse fato, provavelmente está acontecendo e todo o País.

No caso de as atuais práticas insustentáveis de uso da terra continuarem, não é difícil prever que dentro de poucos anos, no máximo nos próximos 50/100 anos mais da metade de todas as espécies que vivem atualmente serão perdidas (Myers, 1981, Simboloff, 1986, May 1988/90 e Wilson, 1988). Essas afirmações, por sí só, justificariam a criação dessa Central e do Banco Genético, extremamente necessários à preservação das espécies das aves brasileiras.

 

PROJETO DA CENTRAL

Deverá ser elaborado dentro da legislação vigente em parceria com os órgãos governamentais envolvidos no contexto do meio ambiente, especialmente o Ministério do Meio Ambiente, representado no caso pelo IBAMA.

Criação de um grupo de trabalho para elaboraçao do Projeto:

Componentes

1- Representante do IBAMA;

2- Representante do Entidade financiadora;

3- Representante dos criadores – passeriformes;

4- Representante dos criadores – não passeriformes;

5- Representante dos Clubes;

6- Veterinário especializado em fauna nativa;

7- Biólogo geneticista;

8- Jurista especializado em meio ambiente;

9- Zootecnista especializado em fauna nativa;

10- Representante de Centro de Triagem;

11- Representante de Zoológico;

12- Representante da Polícia Ambiental;

13- Outros, caso necessário.

Setores da Central –

a – Conselho Técnico – para apreciação, deliberação e aprovação das atividades desenvolvidas a nível de pesquisa e manejo das aves.

b – Conselho Administrativo – para apreciaçào e aprovação de todos os atos administativos ocorridos, bem como aprovação de verbas destinadas a execução de projetos a serem desenvolvidos pela Central;

c – Departamento Jurídico;

d- Departamento Educacional;

e – Departamento de Publicações Técnico-Científica;

f – Departamento de Informática;

g – Departamento de Triagem e Quarentena; e

h) Departamento de Marcacão e DNA.

Plano Nacional de Manejo Sustentável

A ser desenvolvido pela Central e pelo IBAMA, visando dar condições de auto-gestão à fauna brasileira , através do incentivo a implantação de criadores comerciais , permitindo a respectiva comercialização legal de aves nativas.

Criação Comercial – vantagens

a) Diminuição da pressão a que estão sujeitas as aves silvestres em razão da caça predatória;

b) Condição de geração de centenas de milhares de emprego diretos e indiretos;

c) Domínio do manejo em domesticidade e de sua aplicação na natureza, quando necessário;

d) Possibilidade da manutenção de espécies e subespécies, mesmo aquelas praticamente extintas na natureza; e

e) Geração de tributos para o erário.

 

Desvantagens;

a) Preço elevado por falta de concorrência.

TOPICOS A SEREM DESENVOLVIDOS:

 

a) Estrutura necessária ;

b) Equipamentos;

c) Tipo de parceria com orgãos governamentais e Universidades;

d) Mão de obra;

e) Custo de Implantação;

f) Custo de Manutenção;

g) Recursos para Manutenção e Subsídios.

 

Escrito por Dércio Fernandes, em 2/9/2003

 

Preparativos para a Cria

Criação (Espanhol)

PREPARATIVOS PARA LA CRIA

POR JOSE RAMON MENENDEZ PEREZ Veterinario

Para algunos autores como Masagué, Company y March, los preparativos de la temporada de cría comienzan cuando finaliza la anterior. De esto se puede deducir la importancia que tiene este aspecto de la cría del canario. Es por todo esto por lo que me he decidido a contar lo que yo hago por si a alguien le sirve de ayuda.

A la hora de preparar una temporada de cría hemos de tener en cuenta los siguientes aspectos:

– preparación de las jaulas

– preparación del material de cría

– preparación de los machos

– preparación de las hembras

– correcta elección de las parejas reproductoras

La preparación que yo sigo voy a relatarla de una forma cronológica ya que descrita por puntos es más complicada de escribir.

He de indicar la importancia que tiene el administrar un complejo específico de muda durante el periodo que dura ésta, pues si no es correcta nos llevará a un futuro celo desfasado y tardío, además de una ausencia de canto que es importantísimo para la gametogenesis por la refrigeración de los testículos que produce.

Este año por primera vez y a mediados de Noviembre he vacunado de difteroviruela aviar cuando ya conocía los sexos y habían finalizado la muda de todos los pájaros. He de indicar que he realizado a modo de prueba y por ahora no la recomiendo, además algunos criadores indican realizarla semanas antes de iniciar la temporada de cría, aspecto que yo no comparto pues la reacción vacunal, aunque sea mínima, va a retrasar la aparición del celo con lo que perderemos días de cría. En mi opinión con una vacunación en el mes de noviembre se protege durante seis meses que son los de mayor incidencia en la representación de esta enfermedad.

Por Navidad realizo la limpieza de las jaulas y del material de cría para lo que utilizo la lejía y un preparado comercial desinfectante. De estos preparados existen una gran variedad en el mercado y cualquier veterinario recomendará varios tras la consulta de la Guía de Productos Zoosanitarios 1.986 de Veterindustria. La desinfección es preferible realizarla con sprays específicos para pájaros, pero eso sí, de una forma continuada o periódica y con más razón cuando se trata de jaulas de madera a las que previamente deberemos haber sometido a inmersión en una solución no sólo desinfectante, sino también desinsectante.

Una vez que he realizado la desinfección de las jaulas y del material de cría, lo que coincide con el primero de enero, coloco los machos en sus jaulas definitivas de cría y comienzo la preparación de éstos. Esta preparación se basa en una buena alimentación (variedad de semillas y verduras), además las jaulas de cría permiten a los machos realizar un ejercicio que parece ser imprescindible en su futura capacidad sexual. Así mismo les coloco una vez por semana el baño con un producto reparador de la pluma e insecticida.

Durante los meses de Enero, Febrero y Marzo les doy el siguiente tratamiento:

· Del primero al quinto día de cada mes les pongo 30 mg de Tilosina y 60 mg de Tetraciclina por bebedero de 40 cc para prevenir el CRD a pesar de que no soy partidario del uso de antibióticos por el mero hecho de usarlos.

· Del décimo al decimoquinto día les administro un preparado a base de vitaminas ADE y que haré diario a lo largo de la cría, es decir, en los meses de abril en adelante. La vitamina A es un importante regenerador de epitelios y en el animal adulto aumenta la sensibilidad de los ovarios o testículos a los influjos sexuales de la hipofisis. Durante la cría la administro por estar relacionada con el desarrollo del embrión y el emplume de los pollos además de ser un estimulante del canto. Otro aspecto a resaltar de esta vitamina es su necesaria presencia para la buena asimilación y posterior formación de proteínas en el organismo. La vitamina D es otro estimulante para el canto, es factor de crecimiento y de gran importancia en el mecanismo de la asimilación del calcio. La E, más que un efecto reproductor y desencadenante del celo tiene un efecto maternizante por lo que está más indicada en canarias que en machos. El resultado es que la mezcla de estas vitaminas preparan el celo y mejoran los resultados de la cría.

· Del veinteavo al veinticinco día del mes correspondiente reciben la vitamina C y un complejo vitamínico B (Redoxon y Protovit). Las aves son capaces de sintetizar vitamina C en el aparato digestivo, pero ésto no importa, pues su acción es muy importante, es maternizante,, estimula el apareamiento, el celo en las hembras, la fertilidad, la virilidad en el macho, el instinto de incubación, la perfecta eclosión, el desarrollo del pollo y las defensas del organismo, osificación y metabolismo. En cuanto a las vitaminas del grupo B, no es que tengan un efecto especial sobre el celo y la reproducción, pero su presencia es imprescindible para un gran número de funciones biológicas y bioquímicas.

Para las hembras sigo el mismo tratamiento, pero durante los días que no lo hay (entendiéndose del 59 al 109, del 159 al 202 y del 259 al 302 de cada mes) administro a éstas una vitamina E y calcio.

De esta forma, a finales de marzo están en condiciones de formar parejas de cría y cuando comienzan a poner huevos cambio el sistema, siendo la vitamina E y el calcio de administración diaria y cinco días antes de cada eclosión le doy a esa pareja en particular y hasta que los pollos tienen quince días, vitaminas ADE, complejo B y vitamina C a la vez que suspendo todo el tratamiento anteriormente citado.

Por último he de decir que a los pollos cuando tienen 25 días y hasta los 40, para evitar el estrés de la separación de los padres que suelo realizarlo a los 30 días, les doy un complejo B y vitamina C de gran poder antistress.

Lo único que me queda por decir, es que espero haberme explicado, que esto le sea a alguien de utilidad y que sean indulgentes conmigo, pues sobre este tema existen muchas opiniones, y yo creo, como habrán podido deducir, más en las vitaminas para mejorar la cría, que en los antibióticos y en las semillas afrodisiacas que no siempre son ingeridas por nuestros canarios.

REGISTRO DE CRIAS

Podemos considerar forzoso el anotar todas las circunstancias, fechas y sucesos, que van produciéndose durante la cría. Esto puede hacerse en unas hojas o tablillas fijas a cada jaula o reunidas en un cuaderno o libro; estas hojas, por lo general, las asociaciones o sociedades las proporcionan a sus socios. En ellas se anotan los datos de los padres, color, edad, anilla, experiencias anteriores, si ya han criado, etc., y fechas de las puestas y nacimientos, así como números de las anillas que se van colocando a los pájaros nacidos y cuántas incidencias se crean necesarias.

ANILLADO

Para identificar las aves, el sistema más práctico y seguro, por no decir el único, consiste en la colocación en las patas de los animales jóvenes de anillas metálicas cerradas y con unos números troquelados. El sistema es reglamentario y obligatorio para presentar los animales a concursos y exposiciones.

Las anillas abiertas (metálicas o de plástico) y marcas en las plumas no pasan de ser meros recursos temporales.

Las anillas más generalizadas son de aluminio y llevan impreso el año, un número de orden y unas iniciales o signos de la entidad emisora de las anillas. Su tamaño está de acuerdo con el de la especie a que se destinan; las que son para canarios tienen un diámetro interior de 3 mm y de 4,5 a 5 mm de altura.

Las anillas se ponen a los pájaros cuando tienen muy pocos días, de cuatro a siete, más tenga en cuenta que algunos canarios, como los de canto y razas inglesas, tienen las patas bastante robustas y son difíciles de anillar cuando tienen de cuatro a cinco días.

El anillar los pájaros de pocos días es a veces una operación ingrata por lo engorrosa y delicada, sobre todo para el principiante. Debe hacerse encima de una mesa, para apoyar cómodamente los brazos. Se extenderá un papel grande, pues al tomar los pajaritos del nido es normal que expulsen abundante defecación. La piel es tan fina, que una torpe manipulación puede causar erosiones. Los huesos, poco calcificados, son algo flexibles, lo que anula el riesgo de una posible fractura. La maniobra causa enrojecimiento y, si se hace prolongada, hinchazón; si esto ocurre, conviene desistir por unos minutos, hasta que baje la inflamación, y actuar de nuevo con mayor rapidez; recuérdese que la saliva es un buen lubricante. Según el modelo de anilla y raza del pájaro, se puede practicar el anillamiento en algunos casos a los 8-9 días, pero es mejor a los 6, máximo 7 días de edad. Si se hace a los 5 días es fácil que el pájaro pierda la anilla; no obstante, véase lo que decimos a continuación en las figuras expuestas:

1) Los dedos están bien apretados; hay que aprovechar el momento antes de que los cierre.

2) Se ha salvado el primer punto difícil: las tres uñas.

3) La anilla ensartada hay que deslizarla hasta el tope de la articulación del pulgar.

4) Este es el punto más difícil. Con el pulgar e índice de la mano derecha se sujeta los tres dedos del canario, y con los de la mano izquierda se tira de la anilla hasta la posición indicada en 5). Si hay dificultades y no se puede, es preferible desistir y tener un pájaro sin anillar y no correr el riesgo de dislocar los dedos o romper la pata.

5) Se ha superado la mayor dificultad.

6) La anilla ha llegado al “talón” y solo falta desenganchar la uña tirando suavemente del dedo.

7) El pájaro ya tiene su documento de identidad personal e intransferible.

Para anillar un canario opere así: téngalo en el hueco de la mano izquierda, con el vientre sobre la palma y la cabeza dirigida hacia usted. No le será difícil asirle una pata con el pulgar e índice, procurando que el dedo pulgar del pájaro, el que está dirigido hacia atrás, quede sujeto entre el tarso o caña de la pata, con lo cual los otros tres dedos le quedarán libres. En raras ocasiones presentará el animal estos dedos agrupados y derechos, siendo entonces muy fácil deslizar la anilla sobre estos tres dedos y luego, a lo largo de la caña, hasta la articulación del muslo o tibio-tarsiana, o sea, hasta sobrepasar la uña del dedo trasero, que volverá a su posición normal e impedirá que la anilla se salga.

Las más de las veces los minúsculos dedos permanecen apiñados y cerrados y dificultan la colocación de la anilla. Procure “enganchar” la anilla en la uña, corta y curvada, del dedo medio, que es el más largo de los tres delanteros; sin enderezar este dedo, inserte las uñitas de los dedos laterales; enderécelos entonces y empuje la anilla como queda dicho. Puede ser que llegue a la articulación tibio-tarsiana y el dedo trasero quede sin liberar por estar la uña retenida dentro de la anilla; tire del dedo, levantándolo con suavidad, hasta que la uña salga y quede libre.

El anillado se facilita lubricando la anilla con saliva y puliendo sus bordes con ayuda de cualquier pieza metálica cónica, como puede ser la punta de un bolígrafo, con lo cual se le quita toda aspereza o rebaba que pudiera tener.

Si los pajaritos son muy pequeños, quizá se encuentre alguno al día siguiente que “ha perdido” la anilla, que puede estar en el nido o en cualquier parte de la jaula. Como la pata del animal permanece abierta en el nido, cabe en lo posible que al moverse el pájaro la anilla siga una marcha inversa a la que le dimos cuando la colocamos. Asimismo, también es posible que algún pájaro aparezca tirado; sucede que la madre en su labor de limpieza de nido, se empeñe en arrojar esos cuerpos extraños que son las anillas y a fuerza de picotear y tirar, llega a conseguirlo, a veces con el pajarito incluido; recójalo, reanímelo y devuélvalo al nido y vigile por si vuelve a tirarlo.

Para evitar estos accidentes, algunos criadores recomiendan que el anillado se haga por la tarde, poco antes del atardecer; como los animales se dormirán pronto, se tranquilizarán por completo del trastorno sufrido. También se puede cubrir la anilla con un poco de esparadrapo para que no brille o ennegrecerla con el humo de una cerilla.

Escrito por José Ramon Menendez Perez, em 2/9/2003