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Criação em Cativeiro de Peixes

Aumenta a população deles no Pantanal

No Centro-Oeste do Brasil, a população de peixes do Pantanal está crescendo. É o resultado do sucesso da criação em cativeiro, mas de uma forma diferente.

Com uma canoa, Américo de Souza cuida dos peixes. No Pantanal, ele é conhecido por doutor. São 50 anos como pescador e, perto de se aposentar, está reaprendendo a pescar.

Geralmente viajamos por três, quatro dias para pegar 500 quilos de peixe. Desse novo jeito, criamos como fazendeiros. Quando chegar o comprador é só vender. Nunca foi tão fácil como agora, diz Souza.

Doze tanques foram instalados no meio do Rio Paraguai. Ter uma produção de peixes sem ameaçar a natureza no meio do Pantanal é a proposta dos pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Em menos de oito meses, eles conseguiram produzir, em um pequeno trecho do rio, mais de quatro toneladas de cachara, um peixe nativo dos rios pantaneiros.

“Abastecer a demanda por alimento com extrativismo, com peixe da natureza, está se tornando impraticável. A demanda aumenta a cada dia e os estoques naturais não conseguem sustentar essa produção. Estamos produzindo proteína de primeira qualidade em larga escala”, diz Flávio Nascimento, biólogo e pesquisador.

No laboratório, os testes de qualidade da carne foram animadores. “As análises feitas para cor e para maciez do produto já mostram que ele tem características próximas às dos produtos que existem no mercado”, afirma o pesquisador.

A pesquisa busca melhorar geneticamente os peixes para que eles engordem mais rápido. As quatro toneladas retiradas dos taques foram distribuídas em projetos sociais de Corumbá (MS). O próximo passo é definir quais áreas poderão ter o cultivo de pescado.

Isso vai demandar o que a gente chama de zoneamento de áreas psícolas do Pantanal, para que depois os órgãos ambientais possam licenciar a criação de peixes dentro do Pantanal, diz a bióloga Emiko Resende.

Em média, cada brasileiro consome menos de sete quilos de peixe por ano. O mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde são 12 quilos. (Fonte: G1)

Escrito por G1, em 11/3/2010

Pesquisas e causas da extinção de espécies animais

Uma dura realidade

As últimas pesquisas apontam que milhares de espécies animais foram extintas nos últimos cem anos. Muitas destas espécies jamais serão conhecidas por gerações futuras. Sabemos que, muitas delas, poderiam revelar ao homem informações importantes sobre o meio ambiente e até mesmo a cura para determinados tipos de doenças.

Os cientistas não conseguem calcular com exatidão o número de espécie de seres vivos que habitam o nosso planeta. A diversidade biológica é muito grande, porém estima-se que haja em torno de 10 a 15 milhões de espécies da fauna, flora e microorganismos. Deste total, de 5 a 8 milhões seriam insetos, 400 mil seriam plantas, 60 mil de animais vertebrados, 5 mil mamíferos e 10 mil aves.

O relatório Planeta Vivo, elaborado pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza), aponta uma queda significativa na quantidade de espécies entre 1970 a 1995. Este estudo monitorou diversas espécies e chegou a triste conclusão de que 35% dos animais de água doce foram extintos neste período. Com relação aos animais marinhos, a perda foi maior, pois atingiu a ordem de 44%.

Um outro relatório importante, fruto de pesquisas, também apontou dados preocupantes. A União para a Conservação da Natureza ( UICN ) mostrou que um quarto das espécies conhecidas pelo homem estão ameaçadas de extinção. Entre estes animais, podemos destacar: o panda gigante da China, o elefante africano, o cervo-da-tailândia, o cavalo selvagem da Europa Central, o bisão da França, a baleia-azul, o leopardo, o lobo-vermelho, o orangotango, entre outros.

Entre as espécies vegetais, podem desaparecer do planeta as orquídeas de Chiapas, no México, e as bromélias da América e da África.

No Brasil a situação não é diferente. O tráfico de animais silvestres, as queimadas e as agressões aos ecossistemas colocaram vários animais brasileiros na triste lista dos animais em extinção. São alguns exemplos: ararinha, arara-azul, Cachorro-vinagre, Cervo-do-Pantanal, jaguatirica, lobo-guará, mono-carvoeiro, mico-leão-dourado, onça-pintada, tamanduá-bandeira, tatú-canastra, veado-campeiro, entre outros.

Escrito por suapesquisa.com, em 11/3/2010