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Pombos trazem micose que pode matar

Perigo aumenta no verão 

Temperaturas elevadas e umidade excessiva criam um ambiente propício para a maior incidência de casos de doenças transmitidas por animais de hábitos gregários (que vivem em bandos), como aves e morcegos. Uma das complicações que podem se tornar comuns nesta época do ano é a criptococose, mal que atinge o aparelho respiratório e o sistema nervoso central, podendo levar à morte.

“Esta é uma doença que tem se tornado cada vez mais incidente em grandes centros urbanos pela dificuldade de se controlar os hospedeiros do fungo. O hábito de alimentar pombos aumenta de forma descontrolada esta população. Os pássaros e aves criados em gaiolas e os galinheiros devem ser mantidos sempre limpos”, recomenda o médico veterinário responsável pela Divisão de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), Paulo Guerra.

Presente nas fezes desses animais, o fungo Cryptococus neoformans é transmitido ao ser humano pelas vias respiratórias. Os primeiros sintomas podem ser confundidos com os de uma alergia, como a rinite, ou com uma micose. Em poucas semanas, se apresenta como pequenos ferimentos na pele (ulcerações) e nódulos se formam nos pulmões, provocando sangramentos. No estágio mais avançado, quando ataca o sistema nervoso central, as convulsões passam a ser freqüentes. A doença acomete principalmente pessoas imunodeprimidas, ou seja, com baixa resistência.

Como não é de registro obrigatório nos órgãos sanitários, a doença não está classificada entre as que necessitam de maior atenção, a exemplo de outras de característica epidemiológica, como a dengue. “A criptococose também depende de cuidados que devem ser tomados em primeiro lugar pela própria população, a fim de se evitar as aglomerações destes animais”, aponta a infectologista Eletânia Esteves de Almeida, que acompanha o único caso notificado neste ano em Foz do Iguaçu (PR).

A operadora de caixa Regiane de Carvalho, 25 anos, está em tratamento desde fevereiro, quando apresentou os primeiros sintomas. “No começo parecia uma alergia. Sem o diagnóstico preciso, a doença foi tratada como um problema respiratório, até que precisei fazer uma biópsia”, conta. O laudo revelou que o fungo da criptococose já havia se instalado no pulmão esquerdo. A solução, neste caso, será a remoção de um terço do órgão atingido. A cirurgia está marcada para amanhã e o tratamento deve se estender por até um ano.

De acordo com Regiane, ela teria contraído a doença quando mantinha contato direto com as fezes de pombos no quintal de casa. “Todo dia, a garagem amanhecia toda suja. A primeira coisa que fazia era varrer tudo, sem me preocupar com a poeira que inalava”, lembra. Para evitar a contaminação, recomenda- se que, antes da limpeza, o local seja lavado. “A água impede que o fungo se espalhe pelo ar. Além disso, se sótãos e porões precisarem ser limpos, o correto é utilizar luvas e máscaras”, recomenda o veterinário Guerra. (Gazeta do Povo/PR)

Gazeta do Povo/PR

Criação de pássaros, estamos travados por falta de anilhas

Prejuízo enorme para a criação

Estamos presenciando um momento de transição na criação de bicudos, curiós e outros pássaros em domesticidade. No entanto, impossibilitados de processar o ritual entre machos e fêmeas, dando a eles, as condições para que possam namorar, ter sua sonhada lua de mel e ter seus filinhos. Para a perpetuação da espécie, a natureza exige. Consequentemente , causando enorme prejuízo à fauna e por conseqüência a nós, os passarinheiros em geral. Estamos muito preocupados com essa demora na liberação dos anéis.

Conforme a nova IN, os tão sonhados anéis de aço, considerados invioláveis, estão em fase final para sua implantação. Peço aos dirigentes do IBAMA que agilize esse processo, pois estamos perplexos, constatando fêmea botando sem gala, no fundo das gaiolas: rasgando papéis que forram os fundos das mesmas, carregando pedaços de papel no bico pedindo que coloquemos seus ninhos para dar início a reprodução. Com isso fica prejudicado o seu romance, causando-lhes estresse, lhe tirando a liberdade de levarem uma vida feliz e normal. Gostaria de dar a minha humilde opinião com relação às normas adotadas para disciplinar o relacionamento entre os criadores honestos, que amam a natureza, cidadãos que trabalham e que trabalharam a vida a toda e hoje aposentados e que precisam de uma terapia, de uma companhia e que precisam de um passa-tempo.

Algo para espantar os fantasmas que normalmente atormentar os nossos velhinhos. Talvez por conflito de gerações. Existem muitos idosos que vivem no isolamento, com problemas de saúde mental. Uma sugestão que daria: Para obter recursos, para combater o mau passarinheiro, ou os aproveitadores, os que ainda retiram os probezinhos da natureza para vender aos menos instruídos, seria fornecer anéis, sem restrições aos criadores de ficha limpa dando-lhes liberdade para criarem, não limitar transferências, porém cobrar tipo R$25,00 por cada transferência, que no momento geraria uma boleto e que seria paga nos bancos. Haaa, que delícia, os torneios de canto de pássaros. Competição saudável, onde os amigos se encontram, uma verdadeira confraternização entre os apaixonados pela atividade. Ali a gente encontra homens, mulheres, crianças e pessoas de idade, uma verdaderia F E S T A, saudável. E tem mais, durante a semana é aquela ansiedade, cada um trabalhão seu pássaro para deixá-lo prontinho para a competição tal como se prepara um atleta para uma olimpíada. Quanta emoção rola o tempo todo.

Posso dizer que é M A R A V I L H O S O , criar, adestrar o filhote, presenciar o seu desenvolvimento, o seu talento, sua fibra, seu aprendizado, que leva de dois a três anos, quando ela já começa a mostrar resultados nas competições, podemos comprar a emoção tal qual se prepara um filho para que ele ganhe alguma medalha, bronze, prata ou ouro. Pedimos S O C O R R O, ajudem-nos para que possamos ajudar a natureza.

Orlândia 22 de outubro de 2011-11-07

Aldo de Paula (zedalavoura@hotmail.com)