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A culpa é de quem???

Aloísio Pacini Tostes – Ribeirão Preto SP –

Publicado do Atualidades Ornitológicas 131

Como era bonito, belo e resguardado o meio ambiente há cem anos atrás, é só examinar pinturas/fotografias da época que comprovaremos a verdade dessa afirmativa. O homem, daí para a frente, após a segunda guerra mundial, nos últimos cinqüenta anos com o desenvolvimento acelerado, vem devastando todo o planeta. A degradação ambiental é tanta que qualquer um poderá imaginar o que está para acontecer brevemente: o caos total, os recursos naturais se esgotarão e a vida na terra estará muito ameaçada.

Nos sentimos na obrigação de citar alguns fatos que estão sendo noticiados recentemente para fundamentar nossa matéria, vejam por exemplo o que foi feito nos ¨Everglades¨ na Flórida nos Estados Unidos, drenaram os brejos, aterraram os pântanos para implantar granjas, fazendas e as conseqüentes plantações utilizando agrotóxicos, tudo está virando um deserto. Só dez por cento das aves que lá existiam resistiram a essa tragédia ambiental. Agora estão gastando – eles que podem e são ricos – bilhões de dólares para tentar reverter à situação anterior da extraordinária degradação. Trazendo a questão para o Brasil, o que está se fazendo em todas as regiões para a expansão das lavouras é inconcebível, quantos milhões de hectares tem a sua cobertura vegetal natural destruída. No nordeste, pode-se viajar de avião mais de uma hora sobre uma terra pálida e desértica sem nenhuma árvore à vista, um desastre. Aqui na região de Ribeirão Preto, um outro deserto, todo verde da cultura de cana-de-açúcar e do álcool, nenhum pé de pau, também. E mais, vejam só esta: ¨A expansão dos canaviais para o oeste paulista e o Centro-Oeste brasileiro segue a passos firmes e largos, há mais de 40 projetos de usinas em instalação as fronteiras agrícolas estão avançando principalmente na área de pastagem¨. A nosso ver, a pastagem agride muito menos o meio ambiente do que uma lavoura mecanizada em grandes extensões de terra. Outra enorme agressão é são as culturas de soja se espalhando para todo o Brasil, não tem jeito de parar, cada vez mais áreas virgens são desmatadas, em nome do progresso e obtenção de riqueza. O mundo inteiro tem necessidades e precisa consumir, a natureza que se dane. Em suma, estamos debaixo de ações avassaladoras de destruição do meio ambiente em todos os sentidos e em todo mundo, nem é preciso falar mais nada. No nosso País os efeitos estão em nossa frente, aquilo que está acontecendo estamos vendo, participando e sentindo.

Quem se preocupa com as aves sabe que muitas espécies são muito exigentes com o seu habitat e não sobrevivem quando há qualquer tipo de interferência. Afirma-se e constata-se que populações de muitas regiões já desapareceram para sempre e pior o processo não se interrompe. Além disso tudo, a caça predatória e o tráfico que infelizmente não cessam apesar de todo o esforço que é feito para combatê-los. Necessário utilizar inteligência para localizar e punir eventuais infratores.

Incumbe, então aqueles que amam e querem a conservação e a preservação das aves se articulem para protegê-las e preservá-las para gerações futuras. Tudo com muita transparência e em cima de fatos concretos e verdadeiros. Providências efetivas podem ser tomadas, a criação de parques nacionais, áreas de proteção ambiental, RPPNs, em números cada vez mais crescentes, com o intuito de proteger as populações silvestres que lá existem. Indispensável a preservação das matas ciliares, cucurutos de morros e cursos d’água, combate a queimadas, exigências obrigatórias em todas as localidades.

Ainda mais, devem os órgãos públicos criar normas factíveis que busquem coibir todo tipo de agressão ambiental, mas que ao mesmo tempo estimulem – como diz a Lei – as atividades legais daqueles que agem no sentido de preservar através da reprodução doméstica as espécies que podem servir à demanda da população que quer e tem interesse em manter, perto de si, um animal nativo sem que ele seja retirado da natureza. Há logicamente aqueles que produzem animais para abate, que da mesma forma devem merecer o devido respeito. Por isso, necessário o reconhecimento público a respeito dos criadores que estão reproduzindo em larga escala os animais nativos e que uma vez registrados e reconhecidos como legais não podem ser mais tratados como silvestres. Em muitos exemplos na criação de passeriformes já se está se produzindo a quinta geração. Esses indivíduos não podem mais ser tratados como se fossem selvagens. Neste caso está se buscando a mais alta linhagem de pássaros repetidores, de fibra (cantam muito, com destemor) e de excelente canto. Chegar a este ponto requer refinados cuidados genéticos nos cruzamentos. Não será um pássaro retirado da natureza que irá ajudar nesse mister, pois não há nenhum histórico da genealogia dele. Ademais, há a certeza que os estoques que estão em poder dos criadores são suficientes para não se precisar de animais silvestres. Há um fato importante que só acontece no Brasil: primeiro são espécimes que são silvestres (selvagens, da natureza) e segundo são os nascidos em domesticidade que são nativos mas que, logicamente, não são silvestres, sinônimo de selvagem, são nascidos em ambientes domésticos pela ação de manejo humano e que nada tem haver com ambiente selvagem. Todavia, esses pássaros criados, poderão servir num futuro próximo para se fazer reintroduções monitoradas e áreas escolhidas e adequadas para tanto. É um aspecto novo e que tem que ser considerado por todos os envolvidos, senão não como haver entendimento. Essa questão tem gerado muitos conflitos e discussões a respeito de quem é a propriedade do bicho.

Outra questão interesse de ter um ¨pet¨ é comum a todos os povos do mundo, na Europa e na América do Norte é normal, não é desejo, apenas, de pessoas consideradas do terceiro mundo, como os brasileiros. A Bélgica e toda a Europa que o dizem, exportam para o mundo bichos e apetrechos ligados à criação, e faturam bilhões de dólares com essas atividades. Depois de tudo isso que dissemos que são as verdades dos fatos, fica uma pergunta: a degradação ambiental continua a passos largos, A CULPA É DE QUEM………..

lagopas@terra.com.br

ATA Reunião Diretoria 05.08.06 – Minuta IN

Indicação das providências

Ata de Reunião da Diretoria

Aos 05 de Agosto de 2006 Reuniram-se da cidade de Ribeirão Preto, no Hotel Prince, com a presença do Presidente Aloísio Pacini Tostes, 1º Secretário Lúcio Luiz Cazarotti e demais membros que assinam o presente ao final.

Iniciou os trabalhos às 09:40 hs, sendo que com a palavra o Presidente iniciou com comentários a respeito da reunião com o CONAMA em Brasília.

Deu a palavra ao Dr. Luis, membro e advogado da COBRAP que detalhou os tópicos que complicam a administração dos pássaros. A idéia do CONAMA é definir espaços físicos para manter os invertebrados ou não. A idéia primeira seria 10 vezes o tamanho do bicho no comprimento, sete vezes na altura e cinco vezes na largura. A intenção é evitar maus tratos. Em virtude da quantidade de passarinheiros que se encontravam no local, manifestaram impugnação com o que foi retirado, por ora da pauta e será apresentada pelos membros da COBRAP posição, estudo com especificação de medidas, o que será apreciado. O Presidente informa que a proposta será veiculada pela Internet ao CONAMA (até o final de setembro) gaiola para treinamento, choca, torneios, transporte. Dada a palavra ao 2º Vice-Presidente, enalteceu a presença do Vilmar e também do Olívio, e como membros da FEBRAPS estão propensos e empenhados a ajudar. Dada a palavra ao Rogério, narrou em breve histórico que: os fatos iniciaram com informações partidas do IBAMA e que alarmaram os passarinheiros a nível Brasil. A idéia que fosse feita reunião conjunta com as federações e confederações a nível Brasil. Pontos: Instrução normativa atual, requerimentos para ser retirada à minuta. Se entrar ou não com medida judicial visando afastar a informação partida da instrução normativa que pretendem aplicar.

Narrou sobre a intenção da entidade em colaborar para formação de capital para bancar escritório de advocacia.

Definição: será aberto grupo de discussão entre advogados (Dr. Allan Elber e Dr. Luis de Brasília) e membros da COBRAP. O grupo de discussão será denominado conselho jurídico.

Sobre a instrução normativa: No Ibama ocorreu reunião onde estes se mostraram temerosos em relação à nova minuta. A intenção deles seria levantar propostas com encaminhamento ao MP Farão reunião com todas as divisões e repartições do Ibama para discutirem sobre a IN. Precisa ser feito sugestão com encaminhamento ao Ibama para que possam ter respaldo a formação conclusiva de nova IN. O Vice Presidente Catarino estará em Belém onde fará reunião com políticos, na segunda feira próxima, visando evitar qualquer publicação imediata de IN em detrimento do Órgão da ornitofilia, com extenção aos passarinheiros.

Na semana que antecede o torneio de Brasília o SEBRAE, no dia 18.08.08 fará reunião entre os órgãos da ornitofilia na cidade de Goiânia para discussão da IN. O Ibama participará do evento. O Rogério Fujiura será o representante do COBRAP no evento.

Restou levantado pelo Dr. Luis e definido positivamente que as indagações sejam protocoladas na Procuradoria do Ibama, a fim de obter respostas sobre as mudanças do porque vincular anilhas a fêmeas, prazo de 10 meses para transferências e demais mudanças ocorridas.

Formação documento: Texto como existe. Texto da minuta. Qual benefício do Texto. Qual nova sugestão do COBRAP e cinco qual a nossa justificativa tópicos; número de pássaros por amador e número de transferência, número de CPF’s por residência, nº de anilhas para criação, quantidade de meses para transferência, transferência de anilhas de Federações pelo SISPASS.

Criação de pássaros oriundos de criadores comerciais.

Enfim para resumir a comissão que fará as indagações deverá verificar mais itens, inclusive o Anexo do Criador Comercial que sairia na IN nova, com prazo até o dia 10/08/2006.

Da nomeação da comissão: Rogério Fujiura e Miguel Tanamati com remessa ao Dr. Miguel, digo, Allan e Luis com supervisão do Presidente.

DA FUNDAÇÃO E MANUTENÇÃO DE FUNDO DE ARRECADAÇÃO Sr. Gradela será o gerenciador do fundo. Função custear as ações jurídicas da classe. O Sr. Gradela terá um outro passarinheiro para abertura de conta conjunta fazendo livro caixa. Toda a liberação será autorizada pela Diretoria do COBRAP, via e-mail.

O Aloísio enalteceu a presença do Olívio e do Sr. Vilmar mostrando seu respeito. Fica aqui registrado o agradecimento.

Esse momento nos leva a pensar em fazer um cartão único, tirado através do clube que repassaria parte a Federação e outra parte a Confederação.

Precisa ocorrer entendimento com a FEBRAPS.

Demais notícias: Está sendo transferida Sede de Brasília para Ribeirão Preto.

Encerrando e Presidente Aloísio agradeceu a presença de todos.

Eu, Lucio Luiz Cazarotti, subscrevi e assino juntamente com os demais participantes.

Lucio Luiz Cazarotti

Rafael Batista Cruz

Miguel Nitsuo Tavamati

José Carlos Gradela

Nami Jafet

Rodinei Dinardi

Aloísio Pacini Tostes

Carlos Eduardo Frenchi

Joivile M. da Silva

Germano Puga Neto

Francisco F. J. de Oliveira

E demais componentes

Escrito por Lucio Luiz Cazarotti, em 10/8/2006