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Planejamento COBRAP

Construções COBRAP

Prezados amigos construtores da COBRAP:

 

Aqui estão algumas sugestões para a COBRAP continuar a crescer de maneira consistente, desenvolvendo novas atividades e divulgando sua atuação junto:

 

– ao grande público

– jornais e rádios

– site da COBRAP

– canais de televisão

– aos órgãos governamentais

– IBAMA, Polícia Ambiental e pessoas influentes

– EMBRAPA

– ao SEBRAE

– ao meio científico

– aos órgãos não governamentais

– aos Deputados e Senadores

– aos Clubes e Criadores

Fiquem à vontade para criticar, alterar e propor outras sugestões para melhor atingir nossos objetivos.

 

Vamos então às sugestões:

 

1 – Atuação junto ao grande público:

 

1.1 – Ligar-se a jornalistas de grandes veículos de comunicação e que possam desenvolver colunas semanais ou mesmo reportagens ocasionais sobre as atividades da COBRAP. Nas matérias estariam especificadas entre outras

 

– Os objetivos da COPRAP

– As orientações para a filiação de novos Criadores

– As orientações gerais sobre montagem do negócio de criação de aves

– O calendário de exposições por região

– O posicionamento contra o tráfico de animais silvestres

– O significado da expressão “multiplicar para preservar”

– O nosso alinhamento irrestrito com o IBAMA

– Comportamento da comunidade em casos de apreensão de aves pela polícia

– Aspectos técnicos da criação de aves silvestres

– Como é um campeonato de aves

 

1.2 – Divulgar no site da Confederação

 

– Relação dos primeiros socorros, elaborada por veterinários e zootecnistas, a serem prestados por qualquer pessoa às aves apreendidas (esta lista poderá ser elaborada de maneira a caber num cartaz próprio para ser copiado pelo internauta e afixado num local de interesse).

– Relação de pessoas da comunidade dispostas a ajudar na prestação dos primeiros socorros ás aves apreendidas, principalmente no caso de passeriformes.

– Relação de criadores da comunidade ou da região dispostos a receber aves que não podem ser soltas . (Esta é uma colaboração que terá eficácia maior se cada Clube do Brasil puder elaborá-la. E isto poderia ser solicitado pela COBRAP através das Federações e/ou solicitando ao público ou aos criadores que procurem o Clube Ornitológico local ou a Polícia Ambiental para oferecer a sua colaboração).

 

1.3 – Criar condições para que as ações da COBRAP sejam temas principais de programas televisivos como: Globo Repórter, Globo Rural ou noticiários locais e nacionais da TV Globo e de outras emissoras. A mesma coisa deve ser feita nos canais Rural, TVs a cabo e outros.(É preciso lembrar que, conforme o caso for enfocado para o grande público, um minuto na Globo vale mais que o nosso esforço de um ano inteiro!)

2 – Atuação junto aos órgãos governamentais e pessoas com influência política

 

Comunicar rotineiramente as atividades da COBRAP aos órgãos governamentais envolvidos e pessoas com influência política, mantendo transparência e manifestando colaboração.

 

2.1 – Escritórios do IBAMA e Polícia Ambiental

 

Solicitar das Federações, e estas dos Clubes, que mantenham uma política de boa vizinhança com os escritórios locais do IBAMA e da Polícia Ambiental (e, se for o caso, com órgãos das prefeituras locais), informando sobre realizações e ocorrências pertinentes, através de comunicados, boletins ou reuniões. Este estreitamento de relações e manifestação de transparência deve caracterizar o afiliado.

 

2.2 – EMBRAPA

 

Solicitar da EMBAPRA o apoio técnico para que o pequeno criador possa desenvolver-se dentro do negócio que aumente a renda familiar, um dos objetivos do governo atual.

 

3 – Atuação junto ao SEBRAE

 

Solicitar ao SEBRAE a inclusão do negócio Criador de aves silvestres (se é que já não existe) na relação dos negócios a serem desenvolvidos ou sugeridos aos que procuram seu balcão de negócios. Neste caso a COPRAP coloca-se à disposição para oferecer dados sobre a viabilidade do negócio.Também é possível solicitar orientação para fornecimento de dados que nos auxiliem a trabalhar as possibilidades de exportação.

 

4 – Atuação junto ao meio científico

 

Disponibilizar para o meio científico nacional e internacional a relação de criadores que estão dispostos a oferecer seus conhecimentos e material genético de suas aves para colaborar com estudantes universitários e profissionais das áreas de veterinária, biologia e zootecnia em seus projetos de conhecer melhor a nossa avifauna. Para nós isto seria mais importante nos casos de melhoramento genético e construção de base de dados para políticas de reintrodução de aves na natureza.

 

5 – Atuação a Organizações não governamentais (ONG)

 

Atrair ONGs para conhecer as atividades da COBRAP e disponibilizar conhecimentos e material genético para ações nacionais e internacionais que se afinem com nossos objetivos

 

6 – Atuações junto Deputados e Senadores

 

É necessário envidar esforços para que se altere a legislação permitindo-se a apreensão do veículo utilizado no tráfico animais silvestres, tal como acontece no caso de drogas ilícitas. Então é preciso atrair os políticos para a nossa causa. Precisamos fornecer-lhe os argumentos para que isto se torne também a causa dele.

 

7 – Atuação junto aos Clubes e Criadores

Comunicar-se com os Clubes e Criadores através de boletim ou comunicado, expondo o histórico da criação de aves no país e dos campeonatos, a criação das Federações, a necessidade do surgimento da COBRAP e as possibilidades de crescimento ditadas pelo processo confederativo. Neste momento é preciso evidenciar que se respeita as eventuais divergências pontuais nas correntes de pensamento, característica do processo democrático, mas é preciso conclamar insistentemente à união para a discussão e fortalecimento do todo. É preciso salientar que fragmentados todos enfraquecemos.

 

Outras ações locais:

 

Orientar Clubes para que estreitem ainda mais as relações com políticos locais, para que as exposições tenham apoio do município e façam parte do calendário turístico. Os criadores através dos clubes também podem ter artigos em jornal do próprio clube ou mesmo publicar em sua cidade os artigos disponibilizados pela COBRAP no seu site.

 

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Tudo isso são idéias, sugestões. Sei que não é 1% de todo o trabalho. A tarefa dura é peneirar tudo isso e implementar no momento propício o que nos parece viável.. Quanto suor!…

 

Grato pela leitura atenta,

 

Sérgio Rubens – SP

 

Criação de Híbridos

Ofício Presi 06/03 Taguatinga (DF), 16 de setembro de 2003.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA

DIRETORIA DE FAUNA E RECURSOS PESQUEIROS

Brasília – DF

Att. Dr. Rômulo José Fernandes Barreto Mello

Por este documento, a pedido do “Grupo Sítio dos Carduelis” e dos Criadores Amadoristas/Mantenedores e que produzem “Híbridos de Pintassilgo”, vimos respeitosamente, à presença do Sr. Dr. Diretor, solicitar a inclusão ou alteração das Normativas referentes à Criação de Pássaros Nativos, com referência a prática da criação de híbridos e mestiços, em especial do Pintassilgo brasileiro do gênero Carduelis/Spinus com outros pássaros da família Fringillidae, por exemplo, o Canário doméstico – Serinus canaria, à exceção de pássaros que constem do anexo I do CITES.

Data vênia, verifica-se, em verdade, um lapso na norma reguladora, acarretando, com isto, um conflito que atinge a ornitofilia e ornitologia. Ocorre que a hibridação, longe de ser um problema, é, antes de tudo, uma realidade na qual se busca avanços científicos para a genética dos pássaros, os quais estão em mãos de criadores amadoristas e/ou comerciais e mantenedores.

Tais esforçados criadores devem ser considerados pesquisadores e agentes do progresso da fauna brasileira, e, conseqüentemente, serem tratados, não como adversários ou depredadores, mas como parceiros e colaboradores deste órgão tão zeloso em sua tarefa de cuidar da avifauna brasileira .

Pelo mundo inteiro, mormente nos países mais desenvolvidos, a prática de hibridação e mestiçagem é efetivada há centenas de anos e colaborou decisivamente para o desenvolvimento da ornitofilia, além de movimentar a economia e é um dos principais itens de exportação da Bélgica, por exemplo. No Brasil, também, os cruzamentos em questão já vem ocorrendo há muitas décadas; há dezenas de milhares de híbridos – denominado pintagol – em poder da população.

Para a grande maioria deles não há qualquer tipo de marcação; nunca houve essa preocupação. Na realidade, é mistura de um pássaro nativo de origem silvestre com um exótico, produto de reprodução em domesticidade e para fins exclusivo de utilização na ornitofilia. Não há nenhuma intenção ou mesmo perigo de que esse tipo de ave possa ser disponibilizada para soltura ou povoamento na natureza. O grau de fertilidade dos pássaros obtidos é muito baixo.

Regularizando ou admitindo esta prática o IBAMA atenderia aos criadores que primam pela obtenção de híbridos com cores e canto excepcionais, lógico que sabemos do cuidado e das questões que envolvem a utilização dos pintassilgos nacionais/matrizes e a respectiva normatizacão descrita na IN1 e que por isso todos deverão ser cadastrados e controlados seguindo a referida regulamentação.

Para nós essa situação tornou-se preocupante à medida que em alguns estados o híbrido tem sido combatido pelos fiscais do referido órgão, levando-nos a acreditar que estamos agindo à margem da legislação, quando na verdade o interesse maior é o do desenvolvimento da ornitofilia e o respeito à continuidade das espécies também com o concomitante acasalamento em pureza.

Atualmente os criadores de híbridos estão se sentindo como no exercício da clandestinidade, pois não havendo normas referentes ao procedimento, ficam a mercê da interpretação do Artigo 1º, § 1º da IN01-03. “Para efeito desta Instrução Normativa, Criador Amadorista é toda pessoa física que cria e mantém em cativeiro espécimes de aves da Ordem Passeriforme objetivando a preservação e conservação do patrimônio genético das espécies, sem finalidade comercial, relacionada no Anexo I desta Instrução Normativa.”

Isto posto, solicitamos o obséquio dessa Diretoria de Fauna no sentido de estudar a viabilidade de normatizar e considerar como normal na ornitofilia brasileira essa prática de reprodução, estamos realmente convictos que contaremos com o empenho das pessoas responsáveis por este tipo de controle objetivando reconhecer a realidade e a gravidade da situação.

Agradecidos, manifestamos nossos mais altos protestos de consideração.

 

Atenciosamente

Aloísio Pacini Tostes

Presidente da COBRAP