Inclusão de Pássaros – Renovações Suspensas

Não houve oportunidade de apresentação

Ilustríssima Senhora Engenheira Chefe do Escritório Regional do Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis de Bauru – IBAMA/BAURU – SP

Ref. Pedido de inclusão de pássaros

Criação Amadorista de Passeriformes

CTF nº 000000 – CPF/MF nº 000.000.000-00

Anexos: cópias dos CTPS de nº 00001 a 00010

JOSÉ, brasileiro, casado, aposentado, portador da cédula de identidade RG/SSP/SP nº 0.000.000 e inscrito no CPF/MF sob o nº 000.000.000-00, criador amadorista de passeriformes devidamente cadastrado no CTF sob o nº 000000, residente e domiciliado em São Paulo, Capital, na rua João Bicudo, nº 100, Jardim Maritaca, cujo criatório está estabelecido na cidade de São Manuel/SP, na Rua dos Bem-te-vis, 001, vem, respeitosamente, ‘a presença de Vossa Senhoria, expor e requerer o que segue:

 

8) O requerente é criador amadorista de passeriformes, devidamente cadastrado no CTF , sob a égide da Instrução Normativa nº 06, de 26 de abril de 2002, sendo sua Relação de Passeriformes emitida no dia 21 de novembro de 2002;

 

9) Em 23 de janeiro de 2003, o requerente adquiriu por doação de João, portador do CPF/MF sob o nº 111.111.111-11, cadastrado no CTF sob o nº 111111, os pássaros constantes dos CTPs cujas cópias seguem anexas (docs. I/V), a seguir relacionados:

 

CTP 00001–Pintassilgo–Carduellis magelanicus–anilha 001-1999-SORB-1.0

CTP 00002–Pintassilgo–Carduellis magelanicus–anilha 002-2001- AOB- 1.0

CTP 00003–Pintassilgo–Carduellis magelanicus–anilha 003-2001-SORB-1.0

CTP 00004–Pintassilgo–Carduellis magelanicus–anilha 004-2001-SORB-1.0

CTP 00005–Pintassilgo–Carduellis magelanicus–anilha 005-2001-SORB-1.0

CTP 00006 – Bicudo – Oryzoborus maximiliani – anilha 006-2001- AOB- 4.0

CTP 00007 – Bicudo – Oryzoborus maximiliani – anilha 007-1999-SORB-4.0

CTP 00008 – Bicudo – Oryzoborus maximiliani – anilha 008-2001- AOB- 4.0

CTP 00009 – Bicudo – Oryzoborus maximiliani – anilha 009-1999-SORB-4.0

CTP 00010 – Bicudo – Oryzoborus maximiliani – anilha 010-1998-COCG-4.0

 

10) Ao renovar a Relação de Passeriformes do cedente João, esse Escritório Regional de Bauru procedeu ‘a baixa dos pássaros transferidos, mediante a apresentação dos CTP acima relacionados;

 

11) O adquirente José, ora requerente, não teve oportunidade de apresentar os CTP dos pássaros adquiridos para a inclusão na sua Relação de Passeriformes, posto que o vencimento desta ocorreria em 21 de novembro de 2003;

12) Chegada a época da renovação da Relação de Passeriformes do requente, todas as renovações haviam sido suspensas e prorrogadas por esse r. órgão, para a implantação do programa SISPASS;

 

13) Dessa forma, os pássaros transferidos, acima relacionados, foram retirados da Relação de Passeriformes do criador-cedente João e não incluídos na relação do criador-adquirente José;

 

14) Diante do exposto, requer, respeitosamente, a Vossa Senhoria que determine a inclusão dos pássaros acima descritos no banco de dados do Requerente, no programa SISPASS, assim que for disponibilizado o módulo de correção, conforme orientação constante da página oficial do IBAMA, na Internet, para que passe a constar da sua Relação de Passeriformes.

Termos em que,

P. Deferimento.

 

São Manuel, 12 de maio de 2004.

José

 

Modelo criado por Roberto Barros

Escrito por Valdemir Roberto Ribeiro de Barros, em 10/6/2004

Bicarbonato de Sódio X Casca Mole

Evitando os ovos com casca mole

Que adição de bicarbonato tem bom efeito na casca do ovo é real, tanto q vários grandes criadores utilizam com sucesso por anos a fio.

Quando falamos em cálcio temos sempre q lembrar de seus companheiros inseparáveis: o fósforo e a vitamina D.

Para uma absorção ótima dos minerais eles devem estar na dieta em uma proporção adequada. A ideal é de 1,5:1 a 2:1 (Ca:P). O nível recomendado do Ca é 0,5 a 1,2% da ração. Acima desse nível pode produzir diminução da utilização de proteínas, gorduras e minerais como ferro, zinco, iodo e magnésio. O nível ótimo do fósforo é de 0,5%.

A quantidade de vitamina D no organismo também tem q ser adequado. Na dieta a concentração dessa vitamina deve variar de 1000 a 2500 UI/Kg de alimento. Lembremos sempre q é a vitamina q mais causa intoxicação.Uma fonte importantíssima é a conversão do dehidrocolesterol existente na pele através da luz solar em vitamina D3. Cerca de 45 minutos de luz solar diária produz vitamina suficiente em aves para um ótimo crescimento e prevenção de fraturas.

A absorção do cálcio se dá, principalmente, nas porções iniciais do intestino delgado e é favorecido por altos níveis de proteína na dieta e por um Ph ÁCIDO no intestino, como o produzido pelos probióticos.

Essa necessidade de Ph ácido nos levaria a princípio a imaginar q o bicarbonato de sódio oferecido às aves fosse prejudicial, visto q ele eleva o Ph tornando-o ALCALINO . Porém o organismo das aves durante a fase de produção da casca do ovo se encontra ÁCIDO, elas estão em acidose metabólica. Essa acidez é utilizada para se retirar o Ca dos ossos ( o cálcio é solúvel no ácido). Essa situação é normal e desejável. Mas em certas condições como uma dieta desbalanceada, com níveis baixos de sódio, potássio, cálcio e fósforo e alto de cloro, ou ainda, quando submetemos as aves a um ambiente muito quente (acima de 30C) ocorre um acúmulo de ácidos, piorando a ACIDOSE , q prejudicará a deposição do Ca na casca do ovo. Façam um teste: coloquem uma casca de ovo em um recipiente com vinagre (acido). A casca FICA MOLE!!!!

O uso de 0,5 a 1% de bicarbonato de sódio é recomendado na situação de estresse por calor e das cascas moles. E ainda uma suplementação de sódio e potássio. Devemos sempre lembrar que a acidez fisiológica decorrente da deposição calcária no ovo piora na dieta com balanço inadequado de cálcio e fósforo, q pode não melhorar com adição de bicarbonato, sódio e potássio. A primeira atitude a ser tomada quando há problemas de fragilidade da casca do ovo é revisar os níveis de cálcio e fósforo da dieta, sem esquecer o balanço entre eles.

Anderson Moreira de Almeida

Carangola MG

Escrito por Anderson Moreira de Almeida, em 6/6/2004