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Exagero na Limpeza favorece Bactérias

Ao contrário do que muitos pensam

Ao contrário do que pensam muitas donas de casa, bactericidas podem ser prejudiciais

LÍGIA FORMENTI

O uso de produtos de limpeza deixou de ser tema doméstico para se transformar em assunto de saúde pública. Uma grupo de pesquisadores teme que o uso excessivo de bactericidas nas casas, em forma de sabonetes, desinfetantes ou esponjas, possa não só provocar problemas à saúde do consumidor, mas também colaborar para a seleção de microrganismos resistentes a antibióticos. Em uma reunião sobre resistência global realizada no fim do ano passado, no Canadá, cientistas de várias partes do mundo discutiram a ameaça e concluíram: é preciso cuidado no emprego doméstico de bactericidas.

A médica Flávia Rossi, do Laboratório de Microbiologia da Universidade de São Paulo, participou do encontro e afirma: “A questão precisa ser mais bem estudada, mas serve da alerta. Essas substâncias têm indicação específica e não devem estar em todos os produtos de higiene que usamos no corpo ou na casa.”

A idéia de que bactérias têm de ser combatidas a todo custo vem ganhando força entre a população. Produtos que levam bactericida em sua fórmula agora estão associados à idéia de segurança e proteção. Um engano, garante o médico e professor de microbiologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro Alexandre Adria. “Ao lado das 10 quatrilhões de células do organismo, há outros 100 quatrilhões de bactérias.” Para que doenças não apareçam, é preciso que haja um perfeito equilíbrio entre os microrganismos.

“É como o ecossistema: quando uma espécie é eliminada, outras que concorrem com ela aumentam de forma expressiva. No caso das bactérias, o desequilíbrio é o primeiro passo para o aparecimento de uma infecção.”

Pulga e canhão – Claro que os cientistas não apregoam o fim da limpeza da casa. “Queremos apenas alertar que muitos tentam matar uma pulga com um canhão. É errada a idéia de que a casa tem de receber a mesma limpeza de um hospital”, diz Flávia. Ela completa dizendo que em casos de pessoas com resistência baixa, quando há risco de infecções ou se já foi diagnosticado problema de saúde, os bactericidas são recomendados, e muito.

“Nesse caso ele funciona como protetor. Mas quando o ambiente e as pessoas são saudáveis, ele tem efeito contrário. Ele retira a proteção natural.”

Adria salienta que a limpeza não precisa ser feita com produtos caros ou potentes. De nada adianta, por exemplo, usar bactericida em todos os cantos de uma cozinha e deixar resíduos de alimentos na esponja de lavar pratos ou usar para secar talheres um pano que já serviu para secar a pia.

Sabonete – Os excessos no uso de produtos de limpeza são detectados em consultórios médicos de várias especialidades. A professora de dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ediléa Bagatin, diz ter perdido a conta de quantos pacientes procuram-na com problemas provocados pelo abuso de bactericidas. “As pessoas exageram, principalmente quando estão cuidando de crianças.”

Ediléa afirma, por exemplo, que sabonetes anti-sépticos geralmente são muito alcalinos, e, por isso, são incompatíveis com o uso prolongado. “Muitas crianças chegam a ficar com eczemas irritativos, provocados pelo excesso desses sabonetes. Eles são necessários apenas nos casos de infecções. ” Com uma filha de 6 anos, Ediléia garante que seus cuidados em casa com limpeza não são exagerados. “A velha combinação de água, sabão, álcool e um ou outro produto já são mais do que suficientes”, diz.

Alergia – A professora adjunta de alergia e imunologia da Unifesp Maria Cândido Rizzo lembra ainda que muitos produtos usados podem ter efeito irritante. Para pessoas com propensão à alergia e asmáticos, por exemplo, o cuidado na escolha dos itens de limpeza tem de ser redobrado.

Maria Cândido também considera que muitas pessoas exageram no uso de bactericidas. “Não adianta nada, pois a todo momento trazemos novas bactérias para casa.” A professora, que há vários anos estuda a associação entre bactérias e processos alérgicos, afirma: “Em algumas pesquisas, vamos às casas colher amostras para análise. Não é raro detectar em locais aparentemente com limpeza impecável, a presença de bactérias gran-negativas, geralmente encontradas no intestino.” Para ela, uma prova de que limpeza correta não depende de produtos potentes.

Postado por Stenio Alves Ferreira

Escrito por Ligia Formenti, em 29/6/2004

ATA realizada em Cruzeiro SP 26.06.04

Sobre Trinca Ferro

ATA DA REUNIÃO DA COBRAP REALIZADA EM CRUZEIRO SP AOS 26 DE JUNHO DE 2004 – OBJETIVO DE TRATAR DO REGULAMENTO DE FIBRA TRINCA PARA A TEMPORADA DE 2004

A reunião foi presidida pelo presidente da COBRAP , Aloísio Pacini Tostes, estando também presentes do Sr. Rogério Fujiura, Diretor de Feiras e Exposições, Thales Lopes Rezende Jr ., Diretor de Promoção Social, Cel Cláudio José Valentim, Consultor , Christiano Simões Machado, Consultor de Informática, além de criadores de Trinca Ferro da Região. O presidente Aloísio , abriu a reunião agradecendo a presença de todos e disse que reunião tem o objetivo de aprimorar e ajustar o regulamento dos torneios de fibra de pássaros nativos (Trinca) realizados sob os auspícios da COBRAP. A primeira sugestão apresentada foi em relação a presença de vasilhas para banho durante o torneio de fibra de Trinca. O Cel Valentim e o Sr. Thales manifestaram-se a favor do banho nos torneios de trinca, inclusive pelo bem estar e sua importância para a higiene das aves. Foi aprovado após a discussão por todos, a manutenção da vasilha de banho em gaiolas, como acontece para todas as outras espécies de pássaros nativos.

No caso de Trinca “pistando” no início da roda, será permitido até as 8:30 hs, para iniciar o canto, o que em não acontecendo, determinará a eliminação da ave.

Para ser observada a distância entre as gaiolas de 20 cms, ter-se-á o cuidado de não se colocar na roda gaiolas fora do padrão para que sempre seja a referida distância. Para tanto os Clubes promotores deverão ter um gabarito para se manter os 20 cms para verificação.

No caso de suspensão temporária da marcação (classificatória ou final) por motivos aleatórios, como barulhos estranhos , a reiniciação do trabalho será normalizada depois que 30% dos pássaros que estiverem sendo marcados voltarem a cantar. O mesmo critério será seguido pela visualizaçào de aves de rapina como gaviões. Durante os torneios deverá haver obrigatoriamente nos cochos, à disposição dos Trinca, ração granulada ou farinhada.

Embora permitido, a torcida para seu Trinca, deverá ser feita sem exageros e sem incomodar os marcadores e os pássaros vizinhos.

O Dr. Jorge Paulino sugeriu que o número máximo de poleiros nas gaiolas durante os torneios sejam no máximo de 6 (seis), para não dificultar os movimentos do pássaro, o que foi aprovado pela maioria.

O presidente Aloísio afirmou que o motivo mais importante desta reunião seria a presença, nas rodas de Trinca, da subespécie Tempera Viola. Após a exposição de Aloísio sobre as diferenças nas subespécies foi aberta a discussão para os presentes. Ficou decidido que não será permitida a presença nas rodas dos torneios da COBRAP do Tempera Viola, Tiruli ou Garganta de Ferro através do exame do seu fenótipo. A decisão da retirada do pássaro porventura colocado na roda será de uma comissão composta de três representantes: Chefe de Roda, Diretor da COBRAP e Representante do Clube Promotor.

Em tempo, estiveram também presentes os senhores: Jorge César Paulino, presidente da SOPAC; Domingos Ferreira Neto, Vice Presidente da SOPAC; Luiz Batista; Elliseu Carvalheiro de Aguiar; Jorge Rubez; Sendo aprovada as medidas em centímetros, para padrão das gaiolas de Trinca na rodas que serão as seguintes: comprimento 44 x altura 42 x largura 22. Esta ata após lida foi aprovada, vai por mim assinada e como também por todos os presentes.

Cruzeiro SP , 26 junho de 2004

José Carlos Pereira

Secretário da Reunião

Escrito por José Carlos Pereira, em 27/6/2004