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Velocidade de Voo do Beija-Flor

Impressionante

Beija-flor voa mais rápido do que um avião caça, diz estudo

Um estudo da Universidade Berkeley, no Estado americano da Califórnia, revelou que o beija-flor macho atinge uma velocidade proporcionalmente maior do que a de aviões caça quando mergulha durante um voo para impressionar as fêmeas.

O pesquisador americano Christopher Clark usou fêmeas de beija-flor empalhadas para induzir os pássaros a fazerem uma exibição impressionante, que ele registrou com câmeras especiais para capturar objetos em alta velocidade. As câmeras capturavam imagens de 500 quadros por segundo.

As aves da espécie conhecida como Anna, que vivem no sudoeste dos Estados Unidos, atingiram velocidades que cobrem um trajeto 383 vezes o comprimento de seu corpo a cada segundo.

De acordo com Clark, o espaço percorrido medido, levando-se em conta o comprimento do corpo da ave e a velocidade máxima atingida pelo animal, foi “maior do que a de um avião caça com sua câmara de combustão auxiliar ligada (o que ajuda a aumentar a velocidade) ou do ônibus espacial durante a reentrada na atmosfera”.

O caça pode chegar a cobrir 150 vezes a medida do seu comprimento em um segundo, e o ônibus espacial, 207 vezes.

Mas os caças têm capacidade de acelerar mais e ultrapassar os beija-flores.

Nos últimos estágios de seu mergulho, quando as aves abrem as asas para um voo ascendente, a aceleração instantânea dos beija-flores é maior do que a de qualquer organismo de que se registrou previamente manobras aéreas, disse Clark.

E ele atinge essa velocidade sem a ajuda de um poderoso motor de jato, acrescenta.

O especialista diz que o estudo é um exemplo de como tais exibições, realizadas com a intenção de atrair uma parceira para o acasalamento, podem ser observadas para verificar os limites das habilidades dos animais.

O mergulho do beija-flor da espécie Anna é mais veloz do que a do falcão peregrino, cuja velocidade máxima chega a cobrir 200 vezes o comprimento de seu corpo a cada segundo.

O trabalho foi divulgado na revista Proceedings of the Royal Society B. (Fonte: Estadão Online)

Escrito por Christopher Clark, em 11/6/2009

Ninho de ave em extinção é encontrado no Pará

Rainha da floresta

Biólogos encontraram, na Floresta Nacional de Carajás (PA), uma raridade: um ninho de gavião real, ave também chamada de harpia.

O filhote de harpia é branco e tem cerca de sete meses. Ele pode criar um filhote a cada três anos, e esse filhote ainda fica mais um ano no ninho, com os pais cuidando dele, diz Frederico Drumont, chefe da Floresta Nacional de Carajás. O gavião real está praticamente extinto em quase todo o Brasil.

O ninho encontrado pelos biólogos foi construído na copa de uma castanheira de 35 metros de altura. De lá, a ave consegue ver todo o ambiente ao seu redor e sair do ninho com facilidade, explica a bióloga Raquel Narques.

A harpia chega a medir um metro de altura e dois metros de envergadura, com as asas abertas. Graças às suas enormes garras, ela é capaz de capturar macacos e preguiças nas copas das árvores, em pleno voo.

O filhote de gavião real foi descoberto por um grupo de australianos que veio ao Brasil para observar pássaros.

Os pesquisadores pretendem, a partir de agora, visitar o ninho com mais frequência. A idéia é também monitorar a ave via satélite, mas para isso é preciso comprar um equipamento que é importado e custa caro.

Segundo o chefe da reserva, o esforço para preservar uma das aves mais imponentes do Brasil vale a pena. Se o leão é o rei da selva africana, a harpia é a rainha da floresta amazônica, afirma Drumont.

Escrito por Fonte: G1, em 6/1/2009