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Especialistas preparam IPCC da biodiversidade

Preocupação de todos

Especialistas preparam IPCC da biodiversidade

Um mamífero em cada quatro espécies, um pássaro em oito, um terço dos anfíbios e 70% das plantas correm risco de extinção. Para evitar esse desastre, cientistas e representantes de governos, reunidos na França, pretendem criar uma rede internacional de defesa da biodiversidade, semelhante ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

“O desafio é enorme: se trata de ir até o final no nosso objetivo de colocar a biodiversidade no mesmo nível político que a mudança climática”, declarou à AFP Jacques Weber, diretor do Instituto francês da Biodiversidade.

Reunidos até o próximo sábado, esses especialistas, tomando como base a lista de risco publicada pela União mundial pela natureza (UICN) no dia 12 de setembro, assinalam que o ser humano é a principal causa da extinção em massa das espécies.

Só esse ano, cerca de 200 novas espécies entraram na lista de 16.306 ameaçadas de extinção, sobre um total de 41.415 espécies vigiadas pela UICN, entra as mais de 1,9 milhões conhecidas em todo o mundo.

Os especialistas reunidos na França pretendem definir um “Mecanismo Mundial de Vistoria Científica da Biodiversidade” (IMoSEB em inglês), que poderia ser criado dentro de um ano.

“A idéia é ter um mecanismo que possa garantir, para a biodiversidade, às funções que são cobertas atualmente pelo IPCC”.

A preservação da biodiversidade é um desafio em grande escala, já que depende da redução da pobreza, abastecimento de água potável e os conflitos vinculados ao uso e apropriação dos recursos naturais. (Yahoo Brasil)

Escrito por Yahoo Brasil , em 16/11/2007

Aves Migratórias tem GPS no Cérebro

Instinto natural

Aves migratórias têm “GPS” no cérebro, diz estudo.

Os pardais de coroa branca são capazes de encontrr novamente sua rota migratória mesmo depois de terem sido transportados de avião para milhares de quilômetros de distância do local onde vivem. A informação de uma pesquisa divulgada na segunda-feira (05) nos Estados Unidos.

Pesquisadores capturaram 30 pardais de coroa branca quando estavam em plena rota de migração do Alasca, onde se reproduzem no verão, até o sudoeste dos Estados Unidos e o norte do México para passar o inverno.

As aves foram então transportadas no interior de gaiolas em um avião, que saiu de Seattle, no noroeste dos Estados Unidos, para Nova Jersey, no leste, a 3.700 km de distância, na costa leste do país.

Os pardais foram soltos alguns dias depois, com minúsculos transmissores de rádio instalados nas patas pelos cientistas.

Rumo – Os pesquisadores então acompanharam as aves, primeiro no solo e depois em pequenos aviões.

A equipe constatou que 15 pardais adultos souberam nos três primeiros dias após terem sido libertados que deveriam voar para o sudoeste, enquanto 15 pardais jovens, que nunca haviam percorrido a rota migratória, voaram na direção sul.

Isso mostra que as aves são programadas para voar nesta direção em sua primeira migração, concluíram os pesquisadores, em estudo foi publicado nos PNAS (Anais da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, na tradução para o português).

Memória – O fato dos pássaros adultos terem “sabido” se orientar para o sudoeste, apesar do desvio lateral de 3.700 km, levou os cientistas a pensar que as aves são capazes de memorizar um mapa global de navegação a partir de suas migrações anteriores.

“Nossa experiência indica que o mapa de navegação aérea dos pardais adultos engloba pelo menos o conjunto dos Estados Unidos, o que lhes permite efetuar as correções necessárias para encontrar seu rumo rapidamente”, explicou Kasper Thorup, biólogo da Universidade de Princeton, principal autor do trabalho.

Os pardais de coroa branca voam em geral sozinhos e à noite em sua longa migração. (Folha Online)

Escrito por Folha Online , em 7/11/2007