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ATA de Reunião na SERCA

ATA da Reunião de bicudeiros, realizada na Sede da SERCA – 14.12.02

Aos catorze dias do mês de dezembro de dois mil e dois, às nove horas e trinta minutos, nesta cidade de São Paulo, Capital, na sede da SERCA, compareceram os bicudeiros abaixo nominados e signatários desta ata, a saber: Aloísio Pacini Tostes, Geraldo Magela Belo, Paulo Rui de Camargo, Paulo Roberto Milian, José Carlos Gradela, Manoel de Camargo, Helio Alves, Stenio Anjos Ferreira, Nelson Ribeiro de Castro, Noadir Severiano, José Vilmar Fernandes Martins, Firmino Braz Neto, Ednaldo Barbosa de Araújo, Rogério Fujiura, Reinaldo Ferreira Mangabeira, Augusto J. Fernandes Fagali, Oswaldo Amadeu de Mello, Edilson Guarnieri, Isaias de Toledo, Hélio Alves Mangabeira, Luiz Antonio Lorena e Jair José da Silva. Aberta a reunião, tomou a palavra o sr. Geraldo Magela Belo que explicou aos presentes os motivos desta reunião, por ele planejada, com o fito de aglutinar opiniões sobre os torneios de canto de bicudos, regras, padrões de julgamento, formação e aprimoramento de juizes-de-canto e outras atividades paralelas. Explicou que foram convidados os mais expressivos bicudeiros e, também, que foi convocado o sr. Antonio Ferdinando de Menezes, do Paraná, Diretor Técnico de Canto de Bicudo da COBRAP e da FEBRAPS para comparecer a esta reunião, o que infelizmente não pode ser concretizado, ficando, assim, o sr. Manoel de Camargo, 2º Diretor Técnico de Canto de Bicudo da COBRAP, coadjuvando a reunião, nessa qualidade de Diretor de Canto. Em seguida os presentes escolheram, por unanimidade, o sr. Aloisio Pacini Tostes, Presidente da COBRAP para presidir os trabalhos desta reunião e, eu, Paulo Rui de Camargo, para secretário da mesa, encarregado da redação da presente ata e colheita de assinaturas. A seguir, o sr. Presidente tomou a palavra para dizer que estava muito feliz em comparecer a este evento para dilucidar dúvidas, discutir prioridades, trocar idéias e colher sugestões dos presentes no tocante aos pontos fundamentais a serem tratados neste conclave, visando um congraçamento dos bicudeiros e dirimir dúvidas e equacionar polêmicas acerca dos futuros torneios de canto de bicudo. Aduziu, ainda, que o sr. Magela trouxe computador, aparelho de projeção de imagens, tela e aparelhagem de som, bem como sonogramas de canto de dezenas de bicudos para que, com base em critérios técnicos de auxilío eletrônico, todos os presentes pudesem comparar e avaliar os variados tipos de canto, seu andamento, melodia, vozes dos pássaros, harmonia, alteadas e gargalhadas e outros aspectos técnicos de imagens gráficas e sonorização. Em sequencia o sr. Presidente explicou ser necessário definir as futuras regras para consolidação das diversas variedades de cantos, enfatizando ser necessário elaborar um regulamento padrão a fim de melhor equacionar os cantos e seus respectivos julgamentos. Pediu a palavra o sr. Nelson Ribeiro de Castro para dizer que achava importante não padronizar o canto flauta. Falou, sem seguida, o sr. Stenio Ferreira sustentando que o canto flauta está e vem sendo relegado a um segundo plano, causando discriminação dessa modalidade de canto, pois sempre se deu muito maior importância ao canto Alta Mogiana e Goiano. Disse que o segmento dos bicudeiros “flautista”, que congrega um número grande de criadores, vem, nos últimos tempos, demonstrando insatisfação com este tipo de diferenciamento negativo, impondo-se alterar ou modificar esse quadro, em breve espaço de tempo, inclusive salientando a necessidade de aumento do número de troféus na modalidade flauta. O sr. Paulo Rui de Camargo pediu a palavra para, secundando as ponderações anteriores, dizer que nos torneios, realizados no Estado de São Paulo, vem acontecendo um fato lamentável, ou seja, na categoria de canto flauta, vem desembocando e confluindo todos os bicudos cujos cantos não estão incluídos nas outras categorias, fazendo com que bicudos de canto flauta, ditos clássicos, sejam misturados indiscriminadamente com outros pássaros de canto regional/especial. Disse ter observado que tais fatos vem causando uma insatisfação muito grande entre os adeptos do canto flauta. Disse mais, outrossim, que impugnha registrar um número crescente de bicudos competidores de canto flauta, razão pela qual era necessário melhor adequar os regulamentos neste particular. Retomou a palavra o sr. Presidente para explicar que a diretoria da COBRAP já havia observados estas anomalias e que é intenção da Presidência e da Diretoria da Confederação indicar mais dois Diretores-Coordenadores, sendo um para o canto flauta e outro para o Canto Mogiano para colher subsídios e propor as adequações que se fizerem necessárias para atender os justos reclamos dos criadores e proprietários de pássaros de competição. Outro item a ser equacionado posteriormente será o relativo aos cantos regionais e especiais. A seguir pediu a palavra o sr. Paulo Milan que também disse sobre o aumento do número crescente de bicudos de canto flauta sobre os de canto AM, sugerindo proposta de criação da modalidades e respectivas regras de canto flauta clássico, atualmente ainda indefinidas. Argumentou igualmente sobre a possibilidade dos proprietários de pássaros competidores trocar idéias entre os dirigentes dos clubes onde os torneios são realizados para melhor disciplinar onde as estacas serão localizadas, tudo para evitar locais inadequados. Em seguida, pediu a palavra o sr. Oswaldo Amadeu para pedir urgente providências sobre a formulação de quesitos para os juizes julgarem os cantos, com parâmetros definidos e a feitura de uma check lista para melhor definir os julgamentos. A seguir pediu a palavra o sr. Helio Alves, de São José do Rio Preto, discorrendo sobre os torneios realizados, desde os primeiros tempos, até os dias atuais, ponderando da necessidade de melhor padronização nos critérios de julgamento e um aparelhamento mais eficaz do corpo de juizes. Voltou a pedir a palavra o sr. Stenio Ferreira para dizer que, na sua opinião (compartilhada por outros companheiros), ser necessário definir tres pontos fundamentais: 1) mesmo tratamento enrtre o canto AM e flauta, com nomenclautra mais adequada ; 2) equivalência de premiações entre os flautas e AM ; 3) designação de um Diretor específico para o canto flauta. Em seguida, pediu a palavra o sr. Augusto Fagali, falando sobre as nomenclaturas do canto flauta e especial e solicitando a criação do canto flauta clássico. Em seguida pediu a palavra o sr. José Carlos Gradela, de São José do Rio Preto, para dizer sobre a formação de novos juizes e cursos especializados de julgamento e padronização de critérios de julgamentos. Falou também sobre os troféus, sua distribuição e seleção entre as diversas categorias de canto. Solicitou novamente a palavra o sr. Paulo Rui de Camargo para dizer sobre a modalidade peito-de-aço, que merece também ser definida, já que é um canto livre com repetição e muito apreciada em outros estados brasileiros. Pediu a palavra em seguida, pela ordem, o sr. Firmino Braz Neto e depois o sr. Ednaldo (Chapéu) de Araujo, ponderando ambos sobre os critérios de julgamentos dos juizes que, muitas vezes, não são uniformes, em razão de distorcões de gostos pessoais, diferenciação nos padrões de julgamento, devendo-se, portanto, criar cursos e padronizações no corpo judicante. Pediu a palavra o sr. José Vilmar Fernandes Martins para solicitar providências no sentido se destacar especificamente – e dar ampla divulgação, quais os torneios que somam pontos para efeito de classificação dos pássaros, nas diversas competições, particularmente no Campeonato brasileiro. Retomando a direção dos trabalhos, o sr. Presidente elogiou o clima de harmonia, tranquilidade, equilíbrio e seriedade em que todos os temas foram tratados, entendendo muito interessantes e pertinentes as colocações dos participantes da reunião, as quais serão todas analisadas, inclusive pela Diretoria da COBRAP, explicitando que urgia diferenciar criteriosamente os cantos AM e flauta e criar parâmetros diferenciadores e padronizadores desses cantos e o desempenho de cada pássaro na competição, demonstrando a necessidade do referido check list para facilitar os julgamentos e torná-los uniformes. Disse também que é intenção da Diretoria da COBRAP designar pessoas para avaliar, antecipadamente, as condições dos Clubes e dos locais onde serão realizados os Torneios oficiais, devendo uma pessoa do clube local ficar responsável pelo evento. Falou em seguida o sr. Manoel Camargo, abordando as colocações de todos os participantes e reiterando as palavras do sr. Presidente, no sentido de que todas as questões aqui levantadas deverão ser objeto de estudos e viabilidades em futuro próximo, esclarecendo que é opinião da maioria que deve continuar a classificação dos bicudos repetidores. Em seguida, o sr. Presidente fez ampla dissertação sobre dezenas de sonogramas de cantos de bicudos, demostrando as diferenças técnicas entre muitos pássaros, tanto de canto flauta, como mogiano, com amplo debate entre os presentes. Dado o adiantado da hora, o sr. Presidente agradeceu o comparecimento dos presentes, as sugestões e críticas apresentadas, dando a reunião por encerrada às 15,45 horas. Determinou, em seguida, que eu, como Secretário, redigisse esta ata, o que foi feito. Assinam a presente ata o sr. Presidente e o Secretário. Seguem as assinaturas dos presentes Lavrada em São Paulo – Capital, na sede da SERCA. NADA MAIS. ==========================================================

Aloísio Pacini Tostes

Presidente

Paulo Rui de Camargo

Secretário

Escrito por Paulo Rui de Camargo, em 2/9/2003

Ata Reunião COBRAP em BETIM/MG 29.05.94

Base para a Temporada 2004

ATA REUNIÃO COBRAP AOS VINTE E NOVE DE MAIO DE 2004 REALIZADA NA CIDADE DE BETIM MG – AJUSTES NOS REGULAMENTOS E PROCEDIMENTOS PARA A TEMPORADA DE 2004

Ata da reunião da COBRAP – Confederação Brasileira de Criadores de Pássaros Nativos- Aos vinte e nove dias do mês de maio do ano de dois mil e quatro, reuniram-se os Diretores da Confederação sob a presidência de Aloísio Pacini Tostes, que deu inicio a reunião agradecendo aos representantes das Federações e Clubes de criadores . A presidência enfatizou a necessidade de estarmos unidos, trabalhando para que possamos alcançar os nossos objetivos. O Presidente a Federação Ornitológica de Minas Gerais o Sr. Efrem Eladiê Duarte Louzada fez uso da palavra manifestando o seu descontentamento sobre a reportagem publicada pela revista a COBRAP sobre o Torneio de Betim realizado sob o patrocínio da FEOMG cuja reportagem cuja reportagem não espelhou a verdade. A presidência da Confederação propôs que fosse criada uma comissão para tratar do Código de Ética que deverá ser seguido por todas as entidades.A comissão ficou assim constituída: Dr. Valdemir Roberto Ribeiro de Barros, Dr. Eurídio Faxina e Dr. Pedro Lima (todos advogados). Ato contínuo a presidência dos trabalhos informou que nesta reunião estaríamos discutindo principalmente o Regulamento que regerá os campeonatos e provas de canto e outras modalidades a serem disputados na temporada 2004. Foi apresentada a sugestão de ser incluído no Regulamento da COBRAP, o regulamento do Clube do Bicudo, ficando resolvido que uma vez o regulamento seja apresentado à COBRAP, este será discutido e poderá ser incluído ao Regulamento a partir da temporada 2005. Foram também discutidas as modalidades de canto de Coleiro e Canário da Terra. Foi amplamente discutido do Canto de Trinca Ferro Clássico, sendo que ficou definido que o Canto Clássico será o Tio-tio Tcho-Tio, arrematando com Boi, conforme consta no Regulamento da FEOMG, sendo quatro notas e mais Boi. Em caso de empate entre pássaros concorrentes avalia-se o pássaro que mais cantar e correto, dando todas as notas próprias de Canto Clássico conforme descritas acima, será colocado no Regulamento a nota de desempenho, sendo que o desempenho será dividido pelo número 25, como para todos as outras modalidades. Passou-se a discutir a prova de Canto de Trinca Ferro com repetição sendo que o vencedor será o que mais repetir durante o tempo da prova, para julgamento terá que dar no mínimo oito notas. No caso da prova de canto livre de Curió cm repetição (Peito de Aço). Na prova de Canto Livre de Curió Pardo, fica definido que será considerado pardo o pássaro que tenha até no mínimo de 10% de pena parda. Prova de Curió de Canto Paracambi, foi também discutido critérios de julgamento, sendo que cada erro cometido durante a cantada desconta-se 0,5 pontos de crédito de quatro (pontos) referente ao peso da nota do juiz. Foram discutidos os critérios usados pela FEOMG e pela COBRAP, a exemplo do ocorrido no Torneio de Betim, o problema após várias opiniões chegou-se à conclusão depois de analisar a opinião de Thales que na prova de Curió Canto Paracambi a FEOMG aceita o que está implícito no Regulamento da COBRAP.

Para os Torneios Nacionais, quanto aos Torneios de Minas a Diretoria Técnica da FEOMG fará um estudo minucioso sobre as inscrições e posteriormente informará à COBRAP. Ficou decidido que nas provas de canto, de todas as modalidades, o pássaro que ficar na estaca durante três minutos sem emitir um canto será automaticamente desclassificado. Ficou também definido que a avaliação do pássaro será feita precisamente durante (dentro) os cinco minutos de prova, independentemente do pássaro continuar cantando. Em questões gerais, no Regulamento da COBRAP, os pontos obtidos deverão ser computados às entidades filiadas para os campeonatos estaduais ou regionais. O Diretor Técnico da FEOMG, Antonio de Pádua Miranda, informou que as provas de canto individuais serão realizadas em salas ou locais devidamente protegidos conforme determinação do IBAMA, sendo que a COBRAP adotará preferentemente este critério a partir da temporada 2004. Quanto às inscrições fica determinantemente marcado e definido que serão até às 8 horas e trinta minutos para as de canto. Ainda em questões gerais discutiu-se que o proprietário do pássaro concorrente ao ser chamado para a apresentação, não comparecendo passa automaticamente para o último lugar, ou seja, para o rabo da fila, não comparecendo nesta última chance que lhe foi dada será eliminado. Foi também discutido o caso de reclamações feito por se sentirem prejudicados, as reclamações serão enviadas para o Conselho de Ética que deverá passá-las ao Presidente do Conselho Deliberativo da COBRAP. O presidente da COBRAP o Sr. Aloísio, comentou que muitos Diretores não estão comparecendo aos Torneios o que tem causado grandes problemas à Entidade, Aloísio argumentou que aqueles que normalmente comparecem serão sempre valorizados. O Diretor Técnico da FEOMG opinou que a COBRAP nomearia um Diretor Técnico e um Vice Diretor para coordenar as áreas de canto. A presidência da COBRAP fará essa nomeação. As fichas de canto e fibra obedecerão a um modelo único (Modelo COBRAP). Para definir em caso de empate no Campeonato Nacional ficou acertado: 1) Soma de Pontos; 2) Quantidade de Classificações; 3) Quantidade de Classificações em 1o Lugar; 4) Maior Nota de canto conseguida em Torneios; e Soma Total de nota de canto/pontos conseguidas no Torneio.

Ficou também definido que as fichas deverão ser preenchidas corretamente e legível, cabendo ao Chefe de Prova verificar todas as fichas e o seu correto preenchimento. Não havendo nenhuma outra questão geral a ser discutida passou a discutir o Regulamento das Provas de Canto Coletivo, antes, porém o Sr. Aloísio informou que as alterações no Sistema Eletrônico de Marcação de Fibra de Curió e de Bicudo que passarão a contar com uma bateria de 20 e 20 gaiolas e que também poderá ser usado o regulamento normal em caso da marcação ter que ser efetuada manualmente, caso haja algo que impeça a Marcação Eletrônica. O pessoal para fazer esse trabalho este trabalho será de responsabilidade do Clube, Federação ou entidade promotora do respectivo evento. Na prova de Canto Coletivo (Fibra) foi discutido o critério na Marcação Eletrônico para os pássaros de canto diferente, ou seja, os apitadores ficando definido que haverá um critério de redução na contagem final do resultado que será de 10%. Passou-se a discutir os cantos de pássaros viciados em canto diferente de sua espécie, ficou resolvido depois de discutido que estes não sofrerão redução na contagem final. Foi feita uma proposta para que no caso de haver roda de dentro para que o pássaro passe a roda de fora será por meio de sorteio, eliminando-se o sistema de rodar caneta, mesmo na marcação final será feito o sorteio de onde será iniciada a marcação, sempre no sentido horário. Na Marcação Eletrônica até 100 pássaros ficarão para a final 40 pássaros; acima de 101 ficarão 60 pássaros.

No início do torneio serão sorteados oito pontos cardeais distintos dentro da roda donde começará a marcação, sempre no sentido horário. Dando seqüência às discussões sobre a toda de canto coletivo.