Nosso Jardim

A valsa das aves

 

Nosso jardim

Pela janela vejo a sentinela,

Imponente, coisa mais bela,

Admiro a sua cor amarela,

O Outono cobre de flor a “Primavera”.

 

Não existe “prima”, só a “rima”,

Da poesia feita com estima

Para alguém que se venera,

Tão verdadeira, por isso é “vera”.

 

A tiara amarela no topo da “Primavera”

Dá a ela charme de manequim na passarela,

Alvo da ave que a deixa com calor,

Esse apressado e apaixonado Beija-Flor.

 

Sentado na varanda, ao cair da tarde,

Observo a natureza com a sua arte,

Só o olfato é castigado pelo duro açoite,

Do aroma sufocante da perfumada “Dama da Noite”.

 

Nosso jardim, enfim, possui o encanto de lindas flores,

Cenário alegre pela suavidade das suas cores,

Sou grato aos céus pelo privilégio desses favores,

Coroados pela sinfonia de pássaros cantores.

 

“Os olhos vêem… o coração enxerga”.

Alceu Sebastião Costa

Animais silvestres comem mangas envenenadas

Furadan já exterminou milhoes de aves no Brasil pelo mesmo motivo

Animais silvestres comem mangas envenenadas e morrem em Álvares Florence/SP

Sete animais silvestres foram mortos por envenenamento em um sítio em Álvares Florence (537 km de São Paulo). Entre os bichos mortos está um lobo-guará, espécie que está na lista de animais em extinção do Estado de São Paulo de 2008.

Proprietários de um sítio envenenaram mangas para atrair e matar javalis, que estariam causando danos na plantação de milho. No entanto, comeram as frutas quatro tatus, um cachorro-do-mato, um carcará e um lobo-guará, de acordo com a Polícia Militar Ambiental de Votuporanga (521 km de SP). A denúncia foi feita à polícia na última sexta-feira (23).

De acordo com o termo circunstanciado (boletim de ocorrência com menor potencial ofensivo), as mangas foram encontradas próximas aos animais mortos. Elas foram encaminhadas para a Polícia Científica para análise.

Pela cor e o cheiro das frutas e dos animais, a Polícia Ambiental pressupõe que o veneno usado foi o inseticida Furadan, usado para o controle de pragas em lavouras. O produto é vendido de forma controlada, segundo a polícia.

Os proprietários do sítio – pai e filho – foram autuados pelo artigo 29 da lei 9.605 (lei de crimes ambientais), que prevê de seis meses a um ano de prisão para quem matar animais silvestres.

Eles falaram à polícia sobre o ataque dos javalis à lavoura, mas se recusaram a falar sobre as mangas envenenadas. Os donos do sítio também foram multados em R$ 15.494 pelo crime contra a fauna.

Outras vistorias foram realizadas no sítio pela Polícia Ambiental para verificar se o veneno continuava a ser usado para matar animais. Os policiais não encontraram mais irregularidades. (Fonte: Folha Online)

Escrito por Folha Online, em 29/1/2009