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ATA COBRAP – Uberlândia – 08.02.03

TA DE REUNIÃO DA COBRAP

Aos 08 de Fevereiro de 2003, no Hotel Spirandelli, na cidade de Uberlândia-MG, reuniu-se a Diretoria , Conselheiros, Consultores e Convidados desta Confederação . A reunião iniciou-se com a palavra do Presidente Sr Aloísio Pacini Tostes realçando a importância da união dos criadores de pássaros de todo o Brasil como meio de atingirmos nossos objetivos. Foram analisados alguns pontos da IN 1 de 2003 e como ponto em comum foi tirada a idéia de sugerir ao IBAMA com relação as aves não cadastradas e passíveis de apreensão que o referido órgão receba dos criadores em questão documento devidamente registrado em cartório (termo de depositário ) onde o criador se comprometa a usar as aves como matriz sem no entanto comercializa-las. Com relação a mudanças no sistema de transferência de aves chegou-se ao denominador de que os clubes, associações e federações realizem as operações na internet , preservando sempre o sigilo do interessado ( a senha deve ser digitada em secreto pelo criador ) . Em seguida o Sr Thales do Rio de Janeiro expôs suas dificuldades com relação ao trâmite de processos de autorização de criadouros comerciais no estado do Rio de Janeiro inclusive do seu próprio, afirmou que muitos desistiram do processo devido a demora e hoje possuem inúmeros filhotes que não podem ser comercializados por não se enquadrarem como provenientes de criador amadorístico, o mesmo relata que os processos são protocolados , não andam ,e são preteridos por outros processos com entrada bem mais recente no órgão. Foi sugerido ao Sr. Thales que todas as reclamações devem ser formalizadas e protocoladas no setor de expediente da regional do IBAMA do Rio, e caso persistam os problemas o mesmo deve ingressar com queixa no Ministério Público. A COBRAP ficou de gestionar no sentido de tentar solucionar esse tipo de questões junto ao IBAMA e demais órgãos públicos.

Passou-se então a deliberação do calendário dos Torneios Nacionais de 2003, que ficou assim aprovado:

BRASILIA-DF – -17/08/2003-

CAMPOGRANDE-MS – 07/09/2003–

PIRASSUNUNGA-SP -05/10/2003-

RIODEJANEIRO-RJ – 26/10/2003

MINASGERAIS-MG – 16/11/2003

FLORIANOPÓLIS-SC – 14/12/2003

PARANÁ PR – 01/02/2004 Festividades (Torneio e entrega dos prêmios aos campeões nacionais)

 

Definiu-se também que serão realizadas comissões para em convenção definir regras para cada modalidade de canto estabelecendo padrões , como no caso do canto paracambi, bicudo canto flauta, alto-mogiana, goiano e do canto regional ( denominação aprovada para os cantos de bicudo que não se encaixem nas modalidade citadas acima ) , incluem-se também todas as modalidades de fibra, onde devem ser discutidas inclusive a padronização do tamanho de .gaiolas, sugestão da FOG que foi aprovada. Aprovou-se também a idéia de incentivar a criação de trinca-ferro, azulão, cardeal, sabiás, coleiro, pintassilgo e outros, criando uma premiação especifica anual para aqueles que se destacarem na reprodução desses pássaros.. Foi esclarecido que o site da COBRAP devido a problemas com o código de atividades no CNPJ, ainda não entrou no ar , esforços estão sendo envidados para que no menor tempo possível as dificuldades sejam sanadas e o cobrap.org atenda todos os seus interessados. Tratou-se da questão da arrecadação de fundos , essencial para o desempenho das atividades da confederação, como no

caso da realização de viagens etc, tão logo seja possível será disponibilizada o nº de uma conta para

receber doações dos amigos que desejam o crescimento de nossa atividade. A reunião encerrou-se com o Presidente em nome de todos agradecendo a recepção dos companheiros de Uberlândia e aos demais pela presença.

EU HELIO FLAVIO DE ARAUJO , secretariei a reunião e assino como os demais presentes.

Escrito por HELIO FLAVIO DE ARAUJO, em 2/9/2003

ATA COBRAP – São Paulo – 06.07.03

Ata da Convenção da Fibra

No dia seis de julho do ano dois mil e três, realizou-se no auditório da SERCA – Sociedade Esportiva e Recreativa dos Criadores de Avinhado, na cidade de São Paulo a Convenção da Fibra, objetivando estabelecer diretrizes que nortearão o regulamento das competições na modalidade fibra, e, que estarão sendo aplicadas nas etapas do Campeonato Nacional da COBRAP – Confederação Brasileira dos Criadores de Pássaros Nativos. Estiveram presentes diretores, consultores da COBRAP, bem como associados de clubes vindos de distintas cidades e estados da federação.

Assumindo a mesa dos trabalhos, e, presidida pelo Dr. Aloísio Pacini Tostes, presidente da COBRAP, iniciou-se os debates baseados numa pauta propostos pelo presidente da mesa. Utilizando-se de um computador e data show, para assegurar que o texto e forma da redação das regras em debate, pudessem ser acompanhados por todos os presentes, os esboços, correções e redação definitiva foi sendo construída, a partir da votação dos itens polêmicos e conflitantes, sempre redigidas pelo Sr. Cláudio Steenhagen. Com esta estratégia de trabalho, foram sendo tratados todos os itens, assumindo a redação final das questões mais polêmicas que deverão ser inseridas no regulamento geral de fibra que na realidade provém de uma só base desde os anos 50, como segue:

01) Exigência da carteirinha de sócio de qualquer Sociedade ornitofílica existente no Brasil, com comprovação de regularidade, que deverá ser apresentada no momento de aquisição de cartelas;

02) Exigência de fixação de placa na gaiola, por parte dos proprietários dos pássaros, com a informação mínima dos seguintes dados: nome do pássaro, nº do anel, inscrição CTF no IBAMA, nome e a localidade do proprietário;

Obs.: Passarinheiro que apresentar pássaro que não é de sua propriedade, sem que haja autorização por escrito e cujo dono não for sócio quites de alguma sociedade, será penalizado.

03) As cartelas serão vendidas numeradas de conformidade com igual numeração das estacas, a partir da recepção do dia anterior, sendo que as vendas serão iniciadas com as estacas externas e as respectivas inscrições serão separadas em montes diferentes (estacas de dentro e de fora das rodas);

04) Não será permitida a participação de pássaros híbridos (cruzamento entre espécies diferentes);

05) Será permitida a participação de mestiços (cruzamento entre subespécies); com exceção de: Canário da Terra sem a marcação de cravo (coloração vermelha) no topo da cabeça; Trinca batuqueiro (Saltator atricollis) e Trinca do Mato Grosso (Saltator maxillosus)

06) As gaiolas serão padronizadas, admitindo-se pequeníssimas variações, terão as seguintes medidas e formas:

06.1) As gaiolas de Coleiro serão de comprimento 36 x altura 25,5.x largura 17,5 cms

06.2) As gaiolas de Trinca Ferro serão comprimento 43,5 x altura 31,5 x largura 20,5 cms.

06.3) As gaiolas de Curió e Canário da Terra serão de nº 4 comprimento 46 x altura 47,5 x largura 20 cms; do padrão piracicaba e/ou catarina;.

06.4) As gaiolas de Bicudo serão de nº 5 comprimento 47,5 x altura 51 x 21,5 largura do padrão piracicaba e/ou Catarina;.

07) Os torneios terão início impreterivelmente às 08:00 horas de Brasília, sem tolerância;

08) A distância entre as gaiolas deverá respeitar o espaço de pelo menos 20cm.;

09) Nas gaiolas de Bicudos, Curiós, Coleiros e Canários da Terra não será permitida a colocação de verduras, legumes, frutas e larvas de qualquer espécie;

10) Nas gaiolas de Trincas Ferros será permitida apenas a colocação de legume ou fruta, de uma só qualidade, desde que fixada na grade interna gaiola ao lado da estaca; sendo proibido pendurar nas testeiras em frente ao pássaro vizinho. Larvas não poderão ser fornecidas;

11) Será permitida a entrada de gaiolas com somente uma banheira, mesmo que vazia. O pássaro que tomar banho na última marcação da eliminatória será classificado automaticamente, sem prejuízo do número de classificados. A banheira terá que ser retirada antes da marcação da final;

12) O proprietário não poderá tocar nas gaiolas, exceto se expressamente autorizado pelo chefe de roda;

13) Todas as gaiolas terão que estar ajustadas no sentido de que os respectivos topos estejam no mesmo nível de altura ao serem colocadas na estaca;

14) O número de pássaros classificados para as finais, será o seguinte:

14.1) Roda até 60 participantes classificam-se 30.

14.2) Roda de 61 até 150 participantes classificam-se 40.

14.3) Roda acima de 150 participantes classificam-se 50.

15) Serão pontuados os 30 primeiros colocados em cada torneio, em ordem invertida, ou seja, o primeiro colocado pontuará 30 pontos e o 30º colocado pontuará 1 ponto.

16) Serão premiados todos os pássaros colocados até o 20º lugar em cada torneio.

17) Será adotada como modelo a cartela da FEOMG, com visto a cada 40 cantos, sendo a troca de marcador efetuada com o marcador imediatamente posicionado sempre à sua direita. No caso do marcador a ser trocado ser o proprietário do pássaro, será pulado para o próximo seguinte ao dele.

18) Na marcação de canto serão observados os seguintes critérios:

18.1) Nos Bicudos, será considerado canto com um mínimo de 3 (três) notas.

18.2) Nos Curiós, Canários da Terra, Coleiros e Trinca Ferros será considerado canto com um mínimo de 2 (duas) notas.

18.3) Nos Curiós será considerado como canto as “serradas”, ilimitadamente, desde que estas ocorram entre outras notas de assobio.

18.4) Não será feita “vassouradas” antes da marcação eliminatória, devendo todos os pássaros participantes serem marcados na fase classificatória.

19) Para os pássaros “apitador” serão observados os seguintes critérios:

19.1) Nos Bicudos e Curiós, será considerado um canto a cada 10 (dez) apitos.

20) Nos torneios será permitido qualquer dialeto, mesmo que não seja característico da própria espécie.

21) A repetição de Canários da Terra, Coleiros e Trinca Ferros será reavaliada e discutida oportunamente.

22) O Pintassilgo e o Azulão e possivelmente outros pássaros serão feitas convenções para tratar de assuntos diversos de interesse dos respectivos criadores/expositores e viabilidade de suas inclusões no calendário do próximo ano. Para o momento, sugerimos que sejam estimuladas competições experimentais com premiação e pontuação em nome da COBRAP.

23) Para chefes de roda e fiscais terão preferências os diretores e consultores da COBRAP, sem o impedimento da complementação com outros expositores indicados pelas Federações e Sociedades.

Após a ocorrência do debate e redação das regras, o Dr. Aloísio Pacini Tostes, cumprimentou a todos os presentes por mais uma vez mostrarem o seu compromisso com todo o trabalho que vem sendo feito, enfatizou o empenho de representantes da FOGO – Federação Ornitológica de Goiás, da FEBRASCRI – Federação Brasileira dos Criadores de Pássaros do Rio de Janeiro, da FEOMG – Federação Ornitológica de Minas Gerais, agradeceu a presença do General Muniz Oliva que ao longo dos últimos 30 anos têm emprestado apoio permanente as atividades ornitolóficas, e finalizou agradecendo ao Sr. Flávio, secretário da SERCA pelo empenho na preparação do auditório, assegurando que encontrássemos toda a estrutura necessária para a ocorrência desta convenção, ao Sr. Aroldo César Bittencourt presidente da SERCA, por cederem a sede e a infraestrutura, enfatizando que a SERCA tem-se mostrado um exemplo de organização e seriedade, garantindo a satisfação permanente de seus associados. Encerrando-se a convenção, eu Ivan de Sousa Neto, redigi o texto desta ata que tem como anexo o livro de presença que foi assinado por todos que estavam presentes nesta convenção.

Escrito por Ivan de Sousa Neto, em 2/9/2003