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Canto de Canários Salva dois Meninos

Ajuda dos pássaros

da Folha Online

O canto de dois canários de estimação entre os escombros de uma casa destruída pelo terremoto que atingiu a cidade de Bam (sudeste do Irã)

salvou dois meninos depois que os passarinhos atraíram a atenção de equipes de socorro, segundo informou hoje a agência de notícias oficial Irna.

“Os dois meninos, gravemente feridos, estavam estendidos ao lado da gaiola”, afirmou a Irna. “Os grupos de socorro, após escutarem o canto dos pássaros, conseguiram depois de duas horas de esforços chegar até os menores para retirá-los dos destroços”, afirmou a Irna.

Passarinhos de estimação como canários e rouxinóis são comuns em vilas rurais do Irã.

A Irna não informou quando os dois garotos foram encontrados. A agência de notícias disse que eles foram atendidos em um hospital em Bam.

As crianças moravam em uma velha casa na parte histórica da cidade devastada pelo terremoto.

Os passarinhos também foram resgatados e colocados em liberdade, de acordo com a Irna.

O tremor da última sexta-feira (26), medindo 6,3 graus na escala Richter, matou famílias inteiras enquanto dormiam.

A emissora de rádio estatal declarou que 28 mil cadáveres já foram retirados dos escombros e enterrados.

Escrito por Paulo Eduardo Nascimento, em 1/1/2004

Cantando na Arquibancada

Pura verdade

Estávamos em Inhumas-GO, todos eufóricos para mais um Torneio de Canto e Fibra, válido pelo Campeonato Goiano-2003.

O dia anterior já havia mostrado o aconchego da Cidade e seu povo acolhedor como de costume. A noite foi brindada com uma bela recepção na encantadora chácara Recanto das Águas, do simpático casal Teresinha e Beroni.

O torneio prometia ser disputadíssimo, já que os hotéis da Cidade estavam lotados com passarinheiros de várias cidades, incluindo Brasília, é claro, de onde veio o grande amigo Siqueira, acompanhado de suas duas paixões: sua neta Thuanny e seu bicudo Pit-bull.

Pois bem, começou o torneio, todos os pássaros já devidamente alinhados nas estacas, o tradicional calor da cidade contribuindo para que os pássaros cantassem muito e os passarinheiros tomassem muita água.

Chegou a hora da tão esperada primeira marcação. Siqueira se colocou atrás do marcador de seu Bicudo, aguardando ancioso pelo sinal de início. Deu-se o sinal. Acostumado com seu Bicudo largando na frente, questionou ao marcador:

E aí, já está valendo, não vai marcar? Calmamente, vira-se o marcador para ele e diz: só poderei marcar com o pássaro na gaiola.

Cadê ele?

Sem acreditar, Siqueira aproxima-se um pouco mais da gaiola e vê o passador aberto e a gaiola vazia.

Desesperado, lança um olhar sobre os arredores e vê o Pit-bull dando um show à parte, cantando na arquibancada do ginásio.

Pega dali, pega de cá, o bicudo passeia sobre as outras gaiolas, briga um pouco, até que alguém consegue segurá-lo com a mão e devolve-lo à sua gaiola.

Com a permissão do chefe-de-roda, Siqueira leva o seu bicudo para uma rápida voltinha, mostra-lhe a fêmea e o traz de volta à estaca.

No final do torneio, Pit-bull cantou como nunca, classificando-se em 4o. lugar.

História escrita por José Nogueira – Brasília-DF, em 08.10.2003 (jnono@ig.com.br)

Escrito por José Nogueira, em 10/10/2003