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Vejam como evoluimos

Desmistificação

Vejam como evoluímos, em 1954 , conforme a reportagem abaixo realizada em Santos o Ramon que deveria ser um expert em curió, afirmou que : São indomesticáveis, não procriam em viveiros ou gaiolas. O pior é que esse sentimento perdurou por mais uns anos quando iniciou-se a reprodução deles em ambientes domésticos. Vencemos essa batalha , hoje são centenas de criadores espalhados por todo o Brasil com tendência crescente, sendo que no mínimo 50, de grande porte que produzem cerca de 10.000 filhotes por ano (estimativa) – um exemplo para o mundo de como preservar suas aves nativas; tudo sem dizer da alta qualidade que hoje está se conseguindo , verdadeiras máquinas de cantar. Parabéns a todos aqueles que criam curiós, especialmente ao Marcílio Picinini o maior criador do Brasil.

Nov 1954 Seção Fauna –

“Misturando-nos entres os proprietários e torcedores, ouvimos disparatados palpites. Naquele entusiasmos contagiante, uma coisa era notória: o concurso de curió reunindo pessoas das mais variadas camadas sociais , nivelavam-se para trocar bravatas. Todos queria exaltar as qualidades dos competidores empenados. Buscamos falar com Alceu Amaral – Presidente da Entidade , mas vimo-lo tão atarefado que desistimos. Procuramos , então um diretor que pudesse prestar alguma informação. Fomos atendidos pelos senhores Ramon Sanches e Lázaro Nascimento que prontamente puseram-se a nossa disposição. Foi assim que conseguimos os dados que a seguir vamos relatar para delícia daqueles que se interessam pelo assunto. Quisemos saber como se consegue um curio, se caçado ou criado, etc. Coube ao Ramom fazer uma longa exposição sobre o assunto. “O curió é um pássaro selvagem , valente e brigador. Machos da mesma espécie estão em luta constante e a maviosidade de seu gorgeio tem por finalidade atrair a fêmea. Alimenta-se sobretuto de alpiste , não desprezando misturas para aves encontradas no comércio. Indomésticáveis não procriam em viveiros ou gaiolas . As variedades que caçam nas armadilhas são o pardo, o pintado e o preto, sendo que todos são da mesma espécie , variando a plumagem de acordo com a idade”.

Escrito por Aloísio Pacini Tostes, em 2/9/2003

Treinamento

Novos modelos

Por que toda vez que tocamos no assunto torneios temos que nos ater aos moldes tradicionais?

Em um momento que queremos atingir a opinião pública, em um momento que se realizam convenções para cantos, proponho que um torneio promovido pala COBRAP possa inovar em alguns aspectos.

Por ex.:

Torneios com duração de quatro ou n dias, de forma que os pássaros possam se apresentar todos os dias, tendo a chance de se recuperar caso não vá bem em alguma apresentação.

Em paralelo, exposição de filhotes ou mesmo adultos para vendas, com a apresentação ou não de seus pais.

Ainda no mesmo evento, palestras de Educação Ambiental naquilo que sejam relacionados com a nossa atividade que é a criação em domesticidade, com convite aos órgaos que atuam na nossa área. Por ex. A queixa que ouvi em uma conversa informal com a Policia Ambiental era de que quando eles vão fazer palestras em escolas, por desconhecimento, só podem abordar temas relacionadas ao tráfico, contribuindo de forma negativa para a formação de opiniões que desconhecem a criação como o mais eficaz meio de combate ao tráfico e de preservação de espécies.

Por comparação, poderiamos verificar o resultado da criação de vários colegas e estabelecer um concurso em que porte, beleza e canto poderiam ser apreciados.

Durante as manhãs, os torneios e apresentações. Períodos da tarde para exposição.

Convites para que os fabricantes e comerciantes em geral expusessem seus produtos, desde alimentos e acessórios até todos os produtos afins.

A organização poderia ser entregue a empresas especializadas em promoções deste tipo de evento, gerando rendas para as entidades.

Enfim, são algumas sugestões que me vem a mente e que sem dúvida iriam, a meu ver, melhorar o desenvolvimento dos atuais eventos.

Escrito por Rogério Fujiura, em 2/9/2003